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Herói improvável: Breno marca, Palmeiras vence Santos e é bi da Libertadores

A taça obsessão do torcedor do Palmeiras está nas mãos da equipe Abel Ferreira. Pela segunda vez em sua história, o Alviverde sente o sabor de conquistar a América

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM UOL 30/01/2021
A taça obsessão do torcedor do Palmeiras está nas mãos da equipe Abel Ferreira. Pela segunda vez em sua história, o Alviverde sente o sabor de conquistar a América: hoje (30), no Estádio do Maracanã, o clube venceu o rival Santos por 1 a 0 e conquistou a Libertadores de 2020. Breno Lopes, aos 53 minutos do segundo tempo, fez o gol que entra para a história. Antes deste sábado, o clube alviverde havia conquistado o torneio em 1999, com Marcos, Luiz Felipe Scolari e companhia. A partir de agora, o Mundial de Clubes vira o grande compromisso do Palmeiras. O torneio da Fifa começará em 4 de fevereiro, com o clube brasileiro estreando no dia 7. Antes disso, ao menos por enquanto, o Alviverde enfrenta o Botafogo na terça-feira (2) e o Santos visita o Grêmio na quarta (3). Ambos os jogos são do Campeonato Brasileiro. Breno Lopes: herói improvável Breno Lopes chegou recentemente ao Palmeiras para compor elenco. Como é o futebol: acionado no segundo tempo, ele fez o gol que deu o bicampeonato para a equipe na Libertadores e colocou seu nome na história do clube. Foi apenas o segundo tento anotado com a camisa do time paulista — ele havia balançado as redes pela primeira vez no empate contra o Vasco, na última terça-feira (26). Zé Rafael faz pouco e sai Escalado ao lado de Danilo, Gabriel Menino e Raphael Veiga, Zé Rafael participou bem da marcação do Palmeiras, que teve menos a bola no primeiro tempo, mas cansou. Tanto é que aos 32 da etapa final deixou o gramado para a entrada de Patrick de Paula. Acabou substituído agregando pouco ao ataque. Amigos? Nem tanto, pelo menos hoje... Marcos Rocha e Cuca venceram a Libertadores juntos, em 2013, pelo Atlético-MG. Presume-se que são amigos, então. E, na verdade, eles são. Só que o lateral do Palmeiras foi tentar cobrar um lateral rapidamente e, impedido pelo treinador rival, empurrou o ex-companheiro. O comandante do Peixe foi expulso e eles até conversaram amigavelmente depois. Palmeiras mantém titulares e 4-4-2 Depois de descansar seus titulares nos últimos dois jogos, o Palmeiras entrou jogando na maior parte do tempo com um 4-4-2 sem a bola, mas com Gabriel Menino em alguns momentos fechando uma linha de cinco. Sem correr grandes riscos no primeiro tempo, o time aparentou apenas evitar sofrer o gol na etapa final e levar o jogo para a prorrogação. As jogadas com Luiz Adriano pouco funcionavam, mas a entrada de Breno Lopes acabou sendo providencial e mudando o rumo de um jogo com pouquíssimas chances. Ele entrou na vaga de Gabriel Menino, tornou o time mais ofensivo e entrou na área logo após a expulsão de Cuca para fazer o gol do título. Santos segura meio com três volantes O técnico Cuca optou por começar a partida com o volante Sandry formando o trio de meio-campo com Alison e Diego Pituca. Os três marcaram homem a homem o trio adversário e impediram o Palmeiras de criar jogadas, mas, por outro lado, também pouco criaram para o Peixe na primeira etapa. No segundo tempo, Lucas Braga entrou na vaga de Sandry e a equipe melhorou ofensivamente, se movimentando mais e criando mais opções de passe, mas não foi suficiente para abrir o placar. [caption id="attachment_34088" align="alignnone" width="300"]  [/caption] Cronologia do jogo Depois de um primeiro tempo nervoso e de muito estudo, as equipes começaram a se soltar na segunda etapa. Com 30 minutos, Diego Pituca teve liberdade e mandou uma bomba, Weverton espalmou. No rebote, Felipe Jonatan chutou com bastante perigo. Foi a primeira grande oportunidade pelo chão. Já nos minutos finais, quando a partida caminhava para a prorrogação, Breno Lopes completou cruzamento e, de cabeça, tirou totalmente John da jogada. Fez o gol histórico para o clube.