O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a contraproposta do Hamas a um acordo de 60 dias de cessar-fogo é "inaceitável". O grupo terrorista havia imposto a condição de que, com a libertação de 10 reféns israelenses vivos e a devolução de 18 corpos a Israel, Netanyahu libertasse prisioneiros palestinos e retirasse tropas de Gaza.

O líder israelense afirmou que os extremistas fizeram a situação "retroceder" e que está "comprometido" em derrotar o grupo.

Netanyahu já prometeu retomar a guerra se terroristas do Hamas não libertarem mais reféns — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Acordo foi proposto por norte-americanos

A proposta apresentada pelos EUA previa uma trégua de 60 dias e a troca de 28 dos 58 reféns israelenses mantidos em Gaza pelo Hamas, em troca de mais de 1.200 prisioneiros detidos por Israel.

Na última sexta-feira (30), Donald Trump afirmou acreditar que um acordo de cessar-fogo estava próximo. No dia anterior, 29, a Casa Branca disse que Israel havia concordado com as propostas que condicionavam a trégua entre os dois lados.

Negociações anteriores

Israel e Hamas estavam dialogando para chegar a um cessar-fogo, mas profundas divergências entre os dois lados frustraram tentativas anteriores de restaurar o cessar-fogo que foi rompido em março.

Israel insiste que o Hamas se desarme completamente, seja desmantelado como força militar e governante e devolva todos os 58 reféns ainda mantidos em Gaza antes de concordar em encerrar a guerra

O Hamas rejeitou a exigência de entrega de suas armas e afirma que Israel deve retirar suas tropas de Gaza e se comprometer a encerrar a guerra.