O delegado Geordan Fontenelle e o investigador de polícia Marcos Paulo Angeli tiveram seus respectivos pedidos de absolvição sumária negada pelo juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo.

Eles são acusados pelos Ministério Público de praticarem corrupção na delegacia da cidade. Ele continuará usando tornozeleira eletrônica.

O magistrado disse em sua decisão que a absolvição pedida pela defesa cabe apenas quando for clara a excludente de ilicitude do fato, da culpabilidade do agente, se o fato narrado não constituir crime ou se for extinta a punibilidade e disse que os argumentos serão avaliados no julgamento. “A correta investigação só foi possível em razão da determinação da quebra de sigilo e da captação ambiental do aparelho instalado no gabinete do então delegado investigado – inclusive, a linha argumentativa de ambas as defesas é essa: acusação apenas se embasa no relatório produzido pela Casa Correicional”, disse o juiz em sua decisão.

A audiência está marcada para o dia 21 de fevereiro de 2025.