Polícia

Juíza manda soltar grupo criminoso acusado de desviar da antiga Cepromat mais de R$ 10 mi

25/10/2019
A juíza Ana Cristina Mende, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, expediu alvará de soltura contra o grupo criminoso, acusado de desviar mais de R$ 10 milhões da empresa Pública Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) – antiga Cepromat.   O grupo foi preso em uma ação conjunta na Operação Quadro Negro e desencadeada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) – Delegacia recém criada da Polícia Civil de Mato Grosso – o Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA), Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) de Brasília e Ministério Público Estadual (MPE) de Mato Grosso.   Na operação foram presos o dono de factoring Valdir Piran, o ex-deputado e ex-presidente da Cepromat Wilson Teixeira Dentinho,  o servidor da Secretaria de Educação e assessor jurídico do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo(Sinpaig) e ex-secretário-adjunto de Educação Francisvaldo Pereira de Assunção, Djalma Souza Soares, ex-diretor de Tecnologia do Cepromat, irmão de Dejair Soares, ex-dirigente do PT de Cuiabá e Weydson Soares Fonteles, empresário em Luziânia (GO).   Segundo a Polícia , o estado firmou contrato com empresas fantasmas a fim de “mascarar” o dinheiro desviado que seria encaminhado para o empresário Piran. O valor pagaria dívida que o ex-governador Silval Barbosa (sem partido) teria com o investigado. Todos os acusados passaram por audiência no dia 23, exceto Piram, que foi preso em Brasília e trazido para Cuiabá. A Operação Quadro Negro, remete ao quadro e giz que ainda funcionam nas escolas, já que as lousas digitais eram falsas, bem como à situação (quadro) estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios.