Polícia

“Salvem minha menina!” — Médico foge após adolescente de 15 anos morrer com tiro na cabeça em hospital de Mato Grosso

O principal suspeito? Seu suposto namorado: o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, que está foragido e sendo procurado pelas autoridades desde a madrugada de sábado,03

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM PC-MT 05/05/2025
“Salvem minha menina!” — Médico foge após adolescente de 15 anos morrer com tiro na cabeça em hospital de Mato Grosso
Segundo testemunhas, Bruno chegou desesperado ao hospital Nossa Senhora do Rosário, onde a jovem ainda lutava pela vida | Divulgação

Uma tragédia marcada por horror e indignação abala o norte de Mato Grosso. Ketlhyn Vitória de Souza, de apenas 15 anos, perdeu a vida de forma brutal após ser baleada na cabeça.

O principal suspeito? Seu suposto namorado: o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, que está foragido e sendo procurado pelas autoridades desde a madrugada de sábado,03.

Segundo testemunhas, Bruno chegou desesperado ao hospital Nossa Senhora do Rosário, onde a jovem ainda lutava pela vida.

Em estado de choque, gritava pelos corredores: "Salvem minha menina! Eu não sei viver sem ela!" Médicos tentaram reanimá-la por cerca de 40 minutos, mas nada pôde ser feito. Ketlhyn morreu com um tiro devastador na cabeça.

Ao receber a notícia da morte, o médico surtou dentro do hospital, quebrou portas, janelas e causou um verdadeiro tumulto. Em seguida, desapareceu misteriosamente, deixando a cidade em estado de perplexidade.

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A relação entre o médico e a adolescente já é vista com repulsa e revolta: Bruno dizia ser namorado da jovem, o que por si só já configura crime de estupro de vulnerável, já que ela tinha apenas 15 anos.

Mais grave ainda: um vídeo chocante, que circula nas redes sociais, mostra o médico dançando com uma arma em punho enquanto dirige — cena gravada pela própria adolescente pouco antes da tragédia. Uma mistura perigosa de imprudência, armas e uma relação ilegal.

Apesar de todo o caos e da cena de destruição no hospital, Bruno não foi preso no momento do crime. Informações apontam que o hospital seria administrado por um parente do suspeito, o que levanta suspeitas sobre uma possível facilitação de sua fuga.

Desde então, as polícias Militar e Civil realizam buscas incessantes, mas até o momento o médico “sumiu do mapa”. A população local está revoltada e cobra justiça.

O corpo de Ketlhyn será sepultado nesta segunda-feira (5), às 14h, sob forte comoção popular. Amigos e familiares exigem que Bruno responda por seus atos e seja punido com o máximo rigor da lei.

O caso só aumenta a mancha de sangue sobre Mato Grosso, que já lidera o ranking nacional de feminicídios. Em 2024, foram 47 mulheres mortas, e Ketlhyn pode ser mais uma vítima da impunidade e da violência de gênero que assola o estado.