Polícia
Médico e vereador de Canarana (MT) é preso por abuso sexual de menores e produção de pornografia infantil
O médico e vereador de Canarana, Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa (PL), de 40 anos, foi preso em pela Polícia Civil no sábado (31) sob acusações de estupro de vulnerável, produção, armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infantil

O médico e vereador de Canarana, Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa (PL), de 40 anos, foi preso em pela Polícia Civil no sábado (31) sob acusações de estupro de vulnerável, produção, armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infantil.
A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em sua residência e consultório médico, onde foram encontrados diversos materiais relacionados a crimes de pedofilia.
As investigações apontam que Thiago utilizava sua posição de médico para se aproximar de vítimas em situação de vulnerabilidade. Ele mantinha um relacionamento com uma adolescente de 15 anos, a quem submetia a práticas de "escravidão sexual" e utilizava para atrair outras vítimas, incluindo uma criança de apenas dois anos de idade. Após a prisão, outra vítima, atualmente com 15 anos, relatou ter sido abusada pelo vereador desde os 12 anos.
O delegado responsável pelo caso, Flávio Leonardo, afirmou que parte do conteúdo pornográfico foi produzido, armazenado e compartilhado pelo próprio suspeito. Todo o material foi apreendido e as investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas e esclarecer a extensão dos crimes.
Thiago passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. A Câmara Municipal de Canarana anunciou o afastamento do vereador por 30 dias e iniciou os trâmites para a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar. O Partido Liberal (PL) informou que aguardará a conclusão do inquérito policial para tomar medidas disciplinares.
Em 2021, Thiago já havia sido alvo do Ministério Público Estadual por enriquecimento ilícito e dano ao erário, devido a irregularidades no exercício de sua função como médico concursado no município.
O caso segue sob investigação, e a Polícia Civil continua trabalhando para identificar outras possíveis vítimas e esclarecer a extensão dos crimes cometidos.