O presidente Lula afirmou, em discurso na cúpula do G77+China neste sábado (16), que Cuba é vítima de um embargo econômico ilegal. O petista afirmou que “o Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral”.

“Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal”, disse.

“O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo”, completou.

O país caribenho é alvo de duros embargos dos Estados Unidos há quase 60 anos.

Durante a presidência de Barack Obama, as relações entre EUA e Cuba melhoraram e surgiram medidas para amenizar a situação. Mas, após a posse de Donald Trump em 2017, muitas dessas mudanças foram revertidas, reforçando sanções.

Em seu discurso, Lula ainda voltou a pedir que países em desenvolvimento tenham financiamento para transição energética. O petista defendeu que este grupo “não tem a mesma dívida histórica dos ricos”.

“O princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas, permanecem inválidos. Por isso, o financiamento climático tem que assegurado a todos os países em desenvolvimento segundo suas necessidades”, completou.

“Vamos promover a industrialização sustentável. Faremos isso sem esquecer que não temos a mesma dívida histórica que os países ricos pelo aquecimento global”, disse.

Na capital Havana, para muitos, Lula é tido como um “irmão”. Alguém que pode ajudar Cuba a encontrar um novo caminho no cenário mundial diante dos desafios que o país enfrenta.