O Juiz Cleber Luis Zeferino de Paula, da 2ª Vara Cível de Sinop, determinou o bloqueio dos bens de Edgar Ricardo de Oliveira, acusado de participação em uma chacina que vitimou sete pessoas, incluindo o pai das autoras da ação. A decisão ocorreu após um pedido feito pelas filhas do proprietário do bar onde o crime ocorreu, juntamente com seu comparsa Ezequias Souza Ribeiro, já falecido.
O trágico incidente ocorreu no dia 27 de fevereiro deste ano, quando um ataque brutal assolou o estabelecimento localizado na região central da cidade de Sinop, causando consternação e abalando a comunidade local. As vítimas foram identificadas como Elizeu Santos da Silva 47, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior ,36, Adriano Balbinote ,46, Orisberto Pereira Souza,38, Josué Ramos Tenório ,48, Maciel Bruno de Andrade Costa ,35 , e a adolescente Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos cujas famílias ainda sofrem com a perda irreparável.
Após investigações conduzidas pelas autoridades competentes, Edgar Ricardo de Oliveira foi apontado como um dos responsáveis pelo crime hediondo, juntamente com Ezequias Souza Ribeiro, que veio a óbito em circunstâncias ainda não esclarecidas. As filhas do proprietário do bar, inconformadas com a tragédia e buscando justiça, decidiram entrar com uma ação civil contra Edgar Ricardo de Oliveira.
Com base no pedido das autoras da ação, o Juiz Cleber Luis Zeferino de Paula determinou o bloqueio dos bens de Edgar Ricardo de Oliveira como forma de garantir a reparação dos danos causados às famílias das vítimas. A medida visa assegurar que o acusado possua recursos financeiros suficientes para arcar com as responsabilidades legais decorrentes do caso.
O bloqueio de bens é uma medida cautelar que visa evitar que os réus dissipem seu patrimônio antes do julgamento final, garantindo que as vítimas possam ser indenizadas adequadamente caso haja uma condenação. Essa decisão do Juiz visa a proteção dos interesses das partes envolvidas e demonstra a seriedade com que o sistema judiciário trata casos tão graves como este.
A comunidade de Sinop acompanha com atenção o desenrolar deste caso, esperando que a justiça seja feita e que as famílias das vítimas encontrem algum consolo e reparação para o sofrimento vivenciado.