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Palestinos morrem em Gaza em retaliação israelense contra lançamento de mísseis
Três palestinos foram mortos e um ficou ferido por soldados israelenses ao norte de Beit Lahia, na Faixa de Gaza, deste domingo (18), de acordo com o Ministério da Saúde do enclave palestino.
O exército israelense informou que o ataque aconteceu depois lançamento de três foguetes partindo do enclave durante a madrugada. Nem Hamas, que governa Gaza, nem seu aliado, a Jihad Islâmica, reivindicaram a ação.
Dois dos foguetes foram interceptados pelo escudo antimíssil e fragmentos caíram em uma casa na cidade israelense de Sderot, perto da Faixa de Gaza.
Ninguém foi ferido diretamente pelos fragmentos dos foguetes, mas quatro civis receberam atendimento por "crise de pânico", incluindo uma mulher de 76 anos que foi levada para o hospital, de acordo com fontes médicas de Israel.
O Exército israelense anunciou que abriu fogo contra um helicóptero e um tanque de "suspeitos armados de Gaza que estavam se aproximando da barreira" que separa Israel do enclave palestino, de acordo com a France Presse.
O Ministério da Saúde de Gaza identificou os falecidos como Mahmud Al Walayda, de 24 anos, Mohamed Abu Namus, 27, e Mohamed Samir Al Taramsi, de 26.
O porta-voz do movimento do Hamas afirmou que se os "crimes e o bloqueio injusto de Gaza (por Israel)" continuarem, isso levará à "escalada" e vai "fazer a situação explodir".
Jordânia
Neste domingo, em meio à tensão, a Jordânia anunciou que convocou o embaixador israelense em Amã para transmitir "uma mensagem de firmeza". Também pediu ao governo israelense que ponha fim as suas "violações" no local da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, parte palestina da cidade anexada por Israel.
Guardiã dos lugares sagrados muçulmanos na Cidade Santa, a Jordânia manifestou ao embaixador Amir Weissbrod sua "condenação e rejeição às violações israelenses" na Esplanada, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Amã.
Guardiã dos lugares sagrados muçulmanos na Cidade Santa, a Jordânia manifestou ao embaixador Amir Weissbrod sua "condenação e rejeição às violações israelenses" na Esplanada, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Amã.