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Irmão de George Floyd diz ao Congresso que 'ele não merecia morrer por US$ 20'
Philonise Floyd, irmão de George Floyd, compareceu à capital dos Estados Unidos nesta quarta-feira (10) com um apelo emocionado para que o Congresso não deixe seu irmão ter morrido em vão, dizendo que "ele não merecia morrer por US$ 20".
Floyd, um ex-segurança negro de 46 anos, morreu no fim de maio após ter o pescoço prensado pelo joelho de um policial branco por quase nove minutos. A polícia estava no local após uma denúncia de que Floyd, desempregado, tentou pagar a conta em uma mercearia com uma nota falsa de US$ 20 — cerca de R$ 100. Não se sabe se ele sabia que a cédula não era original.
O Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados fez a primeira audiência no Congresso para examinar a injustiça racial e brutalidade policial, questões subjacentes aos tumultos civis que emergiram depois da morte de Floyd.
A Câmara liderada pelos democratas está delineando uma legislação de reforma abrangente, enquanto os republicanos do Senado trabalham em um plano alternativo.
Floyd, um nativo de Houston que trabalhava como segurança em clubes noturnos, estava desarmado quando foi posto sob custódia diante de um mercado de esquina, onde um empregado relatou que um homem que combinava com sua descrição tentou comprar cigarros com uma nota falsa.
Ele enterrou o irmão na terça-feira e se comoveu ao dizer na audiência no Congresso que ele e George não tiveram chance de se despedir.