Opinião

Vacinas extras, doses de esperança

Paulo Henrique Figueiredo 12/06/2021
Vacinas extras, doses de esperança
Foto: Divulgação
Recebi com esperança o anúncio de que o Governo Federal doará doses extras da vacina contra a covid-19 para a população da nossa querida Cuiabá, em contrapartida a realização de cinco jogos da Copa América. A capital será uma das quatro sedes da competição continental, que terá início neste domingo (13), na Arena Pantanal, com o jogo entre Colômbia e Equador.
Estou extremamente grato pela sensibilidade do prefeito municipal Emanuel Pinheiro. As doses extras das vacinas, em “troca” da realização da competição traz esperança e segurança para a população. O pedido de 670 mil doses extras feito diretamente ao presidente da República, Jair Bolsonaro, em Brasília, no dia 8 de junho, foi uma iniciativa louvável que merece o nosso reconhecimento, pois estamos a um passo de imunizar toda a população.
Cuiabá merece, a população merece, e visto isso o ministro da saúde, Marcelo Queiroga confirmou as doações. O ministro já está avaliando no Programa Nacional de Imunização a quantidade que será remetida para a nossa amada capital, que tanto nos orgulha.
O povo cuiabano pode comemorar mais essa “vitória cuiabana”, fruto da união do nosso prefeito Emanuel Pinheiro e o deputado federal Emanuelzinho.
Os filhos desta terra, os cuiabanos e aqueles que aqui vivem, merecem ser beneficiados com a imunização contra a Covid-19.
A vacina contra a Covid-19 trouxe para nós cuiabanos e a humanidade a esperança de vencer a pandemia. Com isso, receber as doses extras da vacina e ver o nosso povo imunizado têm gerado muitas expectativas e renova em nós a esperança de dias melhores. Foi uma benção essa iniciativa visionária do prefeito.
A vacina será um alivio e parte da solução. Uma solução que, por enquanto, passa por manter distanciamento social, lavagem frequente das mãos com água e sabão, uso de álcool em gel e uso de máscaras.
Essa pandemia trouxe uma repercussão terrível na vida das pessoas. As consequências podem ser observadas em todas as esferas, sanitárias, econômicas, sociais e financeiras, de forma avassaladora. Os interesses econômicos e políticos não deixaram de existir, há uma pressão, entretanto, devemos estar vigilantes e manter a esperança viva em nossos corações, e andar lado a lado daqueles que se lançam na linha de frente por amor a vida.
Já dizia o filósofo grego Aristóteles: “A esperança é o sonho do homem acordado”. Vamos confiar que estamos próximos de ver toda a população imunizada. Ter esperança nos mantém vivos.
Vamos manter a esperança e confiar no trabalho, seguramente imparcial e competente, das entidades reguladoras e da administração pública da nossa capital.
Solidariedade e empatia às famílias enlutadas pela perda de seus familiares vítimas da Covid-19, e gostaria também de homenagear e reconhecer a importância do trabalho de todos os profissionais da saúde e também servidores públicos de saúde da linha de frente.
A sociedade está estarrecida diante de inúmeras mortes. Essas vidas não podem ser vistas apenas como números em uma estatística que não para de crescer. A falta de solidariedade, de empatia, de se importar com a dor e a vida do outro também é uma doença que enfrentamos. Precisamos amar mais e se importar mais com a dor do próximo.
Por trás dos números estão pessoas, são vidas, são histórias que foram interrompidas.
  Paulo Henrique Figueiredo é cuiabano, servidor público, presidente do Sindicato dos Agentes de Regulação e Fiscalização (Sindarf- MT) e está no cargo de vereador por Cuiabá