Polícia

STJ aceita pedido do MPF e adia para 2020 julgamento de conselheiros de MT acusados de extorsão de R$ 53 mi

04/12/2019
As cartas do julgamento de um emaranhado de crimes apontados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal estão lançadas no plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ).   O imbróglio envolve os cinco conselheiros afastados por corrupção Sérgio Ricardo, Antônio Joaquim, Valter Albano, Waldir Teis e José Carlos Novelli, afastados de seus respectivos cargos por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, em setembro de 2017, a pedido da PGR, durante a Operação Malebolge, deflagrada pela Polícia Federal (PF).   O julgamento que deveria ocorrer nesta quarta feira, 04, através da relatoria do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, prorrogou por mais 60 dias as investigações contra os conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso, foi adiada por mais 60 dias a pedido do Ministério Público Federal (MPF), sob a justificativa de que o caso envolve uma extorsão de R$ 53 milhões ocorrida entre 2012 e 2014, durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa(MDB).   O MPF disse no pedido de adiamento que o caso é complexo.  “Quanto à segunda parte, relativa a prorrogação do prazo para a investigação, é de ser também deferida, diante da complexidade da investigação, a fim de que a autoridade policial dê continuidade às diligências já deferidas, sem prejuízo de outras que venham a ser autorizadas”, diz trecho da decisão do ministro do STJ.   O  afastamento dos cinco conselheiros ocorreu durante a 12ª fase da Operação Ararath, denominada Malebolge, que foi deflagrada no dia 14 de setembro de 2017.