Polícia
Omissão pactuada, distribuição de dinheiro, luxo, ostentação, servidores corrompidos e divisão dos lucros entre os cincos conselheiros Antônio Joaquim, Walter Albano, Sérgio Ricardo, Valdir Teis e José Carlos Novelli e treze empresas que ganharam licitações fraudulentas no ‘seio’ do Tribunal de Contas de Mato Grosso(TCE/MT).
A novela será narrada em todo o seu enredo pelo empresário Jandir Milan que já prepara com seus advogados uma mega delação de corrupção enraizada no TCE/MT e protagonizada pelos cinco conselheiros afastados pelo Supremo Tribunal de Federal(STF), por corrupção e pelas empresas Ábaco Tecnologia da Informação Ltda, de sua propriedade, e ainda por Spazio Digital Soluções em TI e Digitalização, Simetrya Tecnologia da Informação Ltda, Complexx Tecnologia Ltda, Serprel Comércio de Produtos de Informática Ltda, JFTC Teleinformática Ltda – ME, Impar Gestão e Soluções, Allen Rio Serv. e Com. de Prod. de Informática Ltda, Travessia Desenvolvimento Organizacional Ltda, Tecnomapas Ltda, Gendoc, Prixx Tecnologia da Informática Sistemas e Empreendimentos LTDA e o Consórcio Simaker (Consórcio entre as empresas Simetrya e Aker).
Milan quer ser o primeiro a delatar o ‘esquema’ montado pela quadrilha e que superfaturou os contratos em tecnologia da informação para fornecimento de software com T.I., para o próprio TCE/MT, compreendidos entre 2012 e 2015.
Os valores superfaturados chegaram na cifra ‘estratosféricas’ de R$ 137.076.812,05 milhões.
O objetivo do empresário na delação e tentar ‘minar’ qualquer possibilidade de prisão, por causa dos desvios milionários.
Sua empresa, a Ábaco Tecnologia da Informação Ltda recebeu em valores – da época – R$ 35.452.373,47 milhões.
Desse total, R$ 5.189.051,00 foi de corrupção, e que foi dividido entre ele e a quadrilha dos cinco conselheiros afastados.
A decisão de Milan em delatar todo o ‘esquema’ foi tomada em reunião familiar, após a conselheira substituta Jaqueline Maria Jacobsen Marques, elaborar um relatório - ainda não conclusivo – e encaminhá-lo para a Policia Federal e para o Ministério Público Federal e após o vazamento ter sido feito pelos jornalistas Pedro Ribeiro e Laerte Lannes.
O relatório aponta um desvio milionário que saiu pelo ‘ralo’ da corrupção no ‘seio’ do Tribunal de Contas de Mato Grosso em conluio com os empresários e alguns servidores do TCE.
O relatório foi elaborado pelos Auditores Públicos Externos Alan Fernandes Pimenta e Edmar Cláudio Marangon e ainda pelos técnicos Alan Fernandes Pimenta, Simone Aparecida Pelegrini e Francis Bortoluzzi, e constatou o superfaturamentos pagos para as treze empresas em valor estratosférico.
A delação de Milan também envolveria Jacimauro Bento do Carmo e Olavo Lage, ligados diretamente ao conselheiro José Carlos Novelli.
Os dois também estariam dispostos a relatar e apresentar provas do ‘esquema’. Investigações feitas pelos jornalistas também apontam novos indícios que comprovam atos de corrupção, com enriquecimento ilícito, por parte do conselheiro afastado Antônio Joaquim, através de compra de milhares de hectares de terra, fazendas no município de Novam Mutum, neste caso, as propriedades estaria em nome do seu gero, Rafael Cotrim, e que foi preso pela Policia Civil em desvio de recursos para creches da Prefeitura de Cuiabá.
Os sites Página 12 e o Mato Grosso iniciaram uma série de reportagens especiais mostrando o mecanismo e a organizada ‘teia’ de corrupção e que dilapidou não só o TCE, mas, o estado de Mato Grosso e toda a população mato-grossense.
Veja as empresas e os valores
TCE 2