Polícia

Armado, embriagado e reincidente: policial penal atira em local público e apavora clientes em MT

Servidor do sistema prisional, lotado atualmente na Colônia Penal Agrícola de Palmeiras, em Santo Antônio do Leverger, efetuou disparos em via pública durante a madrugada; arma e munições foram apreendidas

DA EDITORIA/COM PC-MT 24/12/2025
Armado, embriagado e reincidente: policial penal atira em local público e apavora clientes em MT
Na abordagem, os policiais encontraram com o servidor uma pistola Glock G19, 13 munições intactas calibre 9mm e um carregador, todos apreendidos | Divulgação/PC-MT

Uma madrugada de medo e correria marcou um posto de combustíveis em Juína (745 KM de Cuiabá) nesta terça-feira,24. Um policial penal, em visível estado de embriaguez, sacou uma pistola e efetuou disparos de arma de fogo em via pública, deixando clientes apavorados e provocando tumulto generalizado.

Segundo o boletim de ocorrência, o agente chegou ao local alterado, exibiu a arma para frequentadores e, mesmo advertido pelo segurança para guardar o armamento por não apresentar condições de portar arma, ignorou o pedido. Incentivado por um acompanhante, o policial voltou ao veículo e disparou três vezes para o alto, espalhando pânico.

A Polícia Militar foi acionada, e os envolvidos chegaram a deixar o local, mas retornaram horas depois, ainda causando confusão. Na abordagem, os policiais encontraram com o servidor uma pistola Glock G19, 13 munições intactas calibre 9mm e um carregador, todos apreendidos.

No corpo do registro policial consta que o suspeito é Edivaldo Ferreira Pereira, de 43 anos, policial penal reincidente em conduta semelhante. A arma apreendida pertence ao Estado de Mato Grosso, o que agrava a situação do servidor na esfera criminal e administrativa.

O caso foi encaminhado à Polícia Judiciária Civil para investigação por disparo de arma de fogo, conforme o Estatuto do Desarmamento, e deverá gerar procedimento disciplinar no âmbito do sistema prisional

A ocorrência reacende o debate sobre o porte de armas por agentes públicos fora do serviço e sob efeito de álcool — e a cobrança por punições rigorosas.