Agentes da Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta feira, 1º, o conselheiro afastado por corrupção, Waldir Júlio Teis. Ele foi preso em sua residência e a determinação é do ministro Raul Araújo do Superior Tribunal de Justiça(STJ).
O conselheiro afastado tentou obstruir provas amassando cheques e jogando-os em uma lixeira durante a 16ª Operação Ararath – denominada Gerion – realizada no dia 17 de junho pela Polícia Federal em seu escritório.
Teis foi preso e levado para a Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, onde presta depoimento. Antes ele foi levado para fazer exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) onde irá fazer exame de corpo de delito.
Por obstrução à justiça, Teis foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) junto ao STJ.
Teis faz parte de uma quadrilha formada por outros cinco conselheiros: Antônio Joaquim, Walter Albano, Sérgio Ricardo, e José Carlos Novelli de desviarem R$ 137.076.812,05 milhões do próprio Tribunal de Contas de Mato Grosso(TCER/MT) em um bem organizado ‘esquema’ de corrupção enraizado no ‘seio’ do órgão. Eles fraudaram licitação e pagaram R$ 212.402.631,49 milhões para as empresas Ábaco Tecnologia da Informação Ltda, de sua propriedade, e ainda por Spazio Digital Soluções em TI e Digitalização, Simetrya Tecnologia da Informação Ltda, Complexx Tecnologia Ltda, Serprel Comércio de Produtos de Informática Ltda, JFTC Teleinformática Ltda – ME, Impar Gestão e Soluções, Allen Rio Serv. e Com. de Prod. de Informática Ltda, Travessia Desenvolvimento Organizacional Ltda, Tecnomapas Ltda, Gendoc, Prixx Tecnologia da Informática Sistemas e Empreendimentos LTDA e o Consórcio Simaker (Consórcio entre as empresas Simetrya e Aker), em contratos em tecnologia da informação para fornecimento de software com T.I., para o próprio TCE/MT, compreendidos entre 2012 e 2015.
Além disso, o conselheiro fez parte da extorsão contra o ex-governador Silval Barbosa(MDB) na ordem de R$ 53 milhões, para aprovar as contas de Governo, na época. Teis foi secretário de Fazenda de Mato grosso na gestão do ex-governador Blairo Maggi e foi indicado por ele e uma vaga de conselheiro, no TCE.
Ele é natural de Taió, interior de Santa Catarina. Ele trabalhava antes como funcionário de Blairo Maggi em sua empresa, a grupo Amaggi, na cidade de Rondonópolis(212 KM de Cuiabá) e assumiu o cargo no TCE em 2007.