Polícia

Ministro do STJ manda fazer devassa, quebra sigilo bancários e telefônicos e cria o ‘Armagedom’ na vida de conselheiros afastados por corrupção

02/07/2020
Ministro do STJ manda fazer devassa, quebra sigilo bancários e telefônicos e cria o ‘Armagedom’ na vida de conselheiros afastados por corrupção
Foto: Arquivo
Encurralados. Assim está à vida dos conselheiros afastados do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Antônio Joaquim, Sérgio Ricardo, José Carlos Novelli, Valter Albano e Waldir Teis. Este último foi preso pela Polícia Federal na quarta feira, 1º, por obstrução à justiça. Os cincos conselheiros considerados os ‘chefes’ de uma bem organizada quadrilha solidificada no ‘seio’ do TCE e com tentáculos em órgãos públicos e Prefeituras e Câmaras Municipais de Mato Grosso. A partir de agora, os cinco terão que lutar no ‘Armagedom’(a luta do bem contra o mal) ao se explicarem uma infinidade de transações bancárias feitas em sua contas bancárias, seus imóveis e suas ligações e mensagens em celulares. E que o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Raul Araújo, determinou que se quebrassem os sigilos bancários, fiscais e telefônicos dos cinco. A quebra do sigilo faz parte da Operação Gérion, da 16ª fase da Ararath, feita pela Polícia Federal no final de Junho. A Operação ocorreu, após a conselheira substituta do TCE, Jaqueline Maria Jacobsen Marques, ter encaminhado no início do mês de Junho para a o STJ, para a PF e para o Ministério Público Federal, um relatório – ainda não conclusivo – elaborado pelos Auditores Públicos Externos Alan Fernandes Pimenta e Edmar Cláudio Marangon e ainda pelos técnicos Alan Fernandes Pimenta, Simone Aparecida Pelegrini e Francis Bortoluzzi, onde se constatou o superfaturamentos no TCE e que foram pagos para treze empresas no valor estratosférico de R$ 137.076.812,05 milhões. As empresas são a Ábaco Tecnologia da Informação Ltda, Spazio Digital Soluções em TI e Digitalização, Simetrya Tecnologia da Informação Ltda, Complexx Tecnologia Ltda, Serprel Comércio de Produtos de Informática Ltda, JFTC Teleinformática Ltda – ME, Impar Gestão e Soluções, Allen Rio Serv. e Com. de Prod. de Informática Ltda, Travessia Desenvolvimento Organizacional Ltda, Tecnomapas Ltda, Gendoc, Prixx Tecnologia da Informática Sistemas e Empreendimentos LTDA e o Consórcio Simaker (Consórcio entre as empresas Simetrya e Aker) receberam valores acima de suas capacidades financeiras e o total recebido por elas foram de R$ 212.402.631,49 milhões. Além dos cinco conselheiros, o ministro mandou quebrar o sigilo de 33 empresas e 30 pessoas físicas. Entre as empresas estão Ábaco Tecnologia e Informação, Gendoc Sistemas e Trimec Construções. Também são alvos da quebra de sigilo fiscal e telefônico, Waldisnei da Cunha Amorim, Micael Heber Mateus, proprietário da Valle Negócios Imobiliários, Micael Heber Mateus, Carlos Antônio da Cunha Dias e Reinaldo de Toledo Maluli.   Veja quem teve o sigilo fiscal bancário  telefônico quebrado pelo STJ   Antônio Joaquim Sérgio Ricardo José Carlos Novelli Valter Albano Waldir Teis Waldisnei da Cunha Amorim Micael Heber Mateus Carlos Antônio da Cunha Dias Reinaldo de Toledo Maluli Jandir Milan