Polícia

Segunda fase de operação cumpre 12 mandados de prisão contra investigados por roubo de cargas em MT

A partir da análise de dados reunidos na primeira fase, a Polícia Civil identificou novas vítimas do grupo criminoso

PEDRO RIBEIRO/COM PC-MT 30/08/2023
Segunda fase de operação cumpre 12 mandados de prisão contra investigados por roubo de cargas em MT
As investigações iniciaram após a Polícia Civil receber registros de roubos de cargas ocorridos nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande, no ano passado | PC-MT

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Organizado (GCCO), deflagrou, na manhã de quarta-feira (30), a segunda fase da Operação Captivare para cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva contra investigados por roubos de cargas no estado. 

A investigação da GCCO apura os delitos de organização criminosa, roubo majorado e receptação. Após a deflagração da primeira fase da operação, em julho deste ano, a gerência especializada identificou outras vítimas da organização criminosa. Os mandados judiciais foram cumpridos na cidade de Várzea Grande. 

As investigações iniciaram após a Polícia Civil receber registros de roubos de cargas ocorridos nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande, no ano passado. 

Durante a análise das características de cada roubo a motoristas de caminhões, a Polícia Civil  identificou semelhanças entre as ocorrências, o que levou a investigação a apontar que se trata de um mesmo grupo criminoso praticando diversos crimes no estado. 

Modus operandi

Os criminosos aproveitavam o momento em que um caminhão estava trafegando em baixa velocidade, muitas vezes em virtude de quebra-molas ou radar eletrônico nas rodovias, e subiam no veículo sem que o motorista percebesse. Em determinado ponto da rodovia, eles rompiam a “mão de amigo” do caminhão, forçando assim a parada do veículo. 

Em seguida, armados, os criminosos anunciavam o roubo e mantinham a vítima em cativeiro, enquanto outra parte do grupo levava o caminhão e a carga para receptadores.

Além de roubar os veículos e cargas, os criminosos levavam também pertences pessoais dos motoristas. Em alguns casos, eram realizadas transferências bancarias via PIX utilizando o celular da própria vítima.