Polícia
Polícia Civil de MT cumpre mandados em operação do RS contra grupo de traficantes que atuava em quatro estados do país
Em Cuiabá, foram cumpridos mandados contra uma mulher investigada pela movimentação financeira do grupo criminoso

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc), cumpriu na manhã de terça-feira (18), mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra uma mulher, alvo da Operação Porta Fechada, deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul para desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e crimes correlatos.
Entre os alvos da operação estão investigados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, agiotagem, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, entre outros crimes.
A ação da Denarc em apoio ao Rio Grande do Sul integra o planejamento operacional da Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Operação Inter Partes, que integra o Programa Tolerância Zero do Governo do Estado para combate à atuação de facções criminosas.
As investigações foram conduzidas pela Segunda Delegacia de Investigações do Narcotráfico (2ª DIN/Denarc), da Polícia Civil de RS, sendo expedidos 88 ordens judiciais, que são cumpridas em 21 municípios de quatro estados da federação: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.
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Em Mato Grosso, foi cumprido um mandado de prisão preventiva e um de busca apreensão no bairro Primeiro de Março, em Cuiabá, com alvo em uma mulher apontada como responsável pela movimentação financeira correspondente a mais de cinco toneladas de entorpecentes.
Após o cumprimento das ordens judiciais, a investigada foi conduzida para a Denarc para as providências cabíveis, sendo posteriormente colocada à disposição da Justiça.
Investigações
As investigações da Polícia Civil - RS tiveram início em julho de 2024, como um desdobramento da apreensão de mais de 400 kg de maconha na cidade de Sapucaia do Sul, no interior do Rio Grande do Sul. A droga foi encontrada em um veículo que estava prestes a entrar em um pavilhão destinado a ser um depósito de entorpecentes.
A partir dessas diligências iniciais, e após a autorização judicial para a medida cautelar representada pela autoridade policial, as investigações revelaram uma organização criminosa altamente estruturada e especializada em diversos crimes, como tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico, agiotagem, organização criminosa, adulteração de sinal identificador de veículos e outros delitos relacionados.
A organização atuava não só no Rio Grande do Sul, mas também em outros estados brasileiros, totalizando sua presença em ao menos 21 municípios espalhados por quatro estados da federação.
A Operação Porta Fechada foi planejada para desarticular a estrutura financeira e operacional da organização criminosa, visando desmantelar suas atividades ilícitas em diversos municípios do Rio Grande do Sul, além de atingir outras regiões do Brasil, onde o grupo também atuava. A investigação demonstrou que a organização realizava transportes robustos de entorpecentes, movimentando grandes quantidades de drogas.