A capital de Mato Grosso, Cuiabá, está vivendo uns dos dias mais difíceis em mais de trezentos anos. É um período sombreado pelas incertezas de um inimigo que não enxergamos e que se espalha em uma velocidade tão quão a luz do sol.
Para piorar, com controle sanitário insatisfatório, o alastramento da Pandemia da Covid 19, o Novo Cornavírus no município, está na sua fase mais turbulenta.
Nos recentes dados oficiais da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, já aponta a cidade com 1824 infectados e 59 mortes e faz dela a mais afetada do estado em número de casos.
É certo que a isso se somam a uma gestão errática da Pandemia, por parte da Prefeitura de Cuiabá, e uma grave crise político-institucional com o Governo do Estado, sob Mauro Mendes(DEM).
E que deveria ser o contrário. O combate ao Coronavírus deveria ser a prioridade do prefeito Emanuel Pinheiro(MDB), em se articular conjuntamente com o Governo do Estado, para atuar de maneira unificada no combate a praga do vírus.
A rusga política e os interesses politico/eleitoral deveriam ficar de lado urgentemente, para não morrer mais pessoas na capital. Se a luta contra a Pandemia se assemelha a uma guerra, como Emanuel Pinheiro acredita, fica bem claro que Cuiabá está perdendo.
O prefeito cuiabano age de maneira irresponsável ao ignorar a quarentena, e tenta pregar uma peça teatral com fracassado ‘toque de recolher’, que não surtiu efeito em nada.
Pois nas horas(22:00 hs a 05:00 hs), do Decreto arguido por Emanuel, a população já está dormindo.
Ele, na verdade, tenta controlar uma epidemia da sua maneira, e cuja magnitude real se desconhece, porque a quantidade de testes realizados é mínima na rede pública.
E os laboratórios privados cobram cerca de R$ 300,00 por paciente.
Por qualquer medida pertinente, incluindo a mais contundente – a população cuiabana quer que o prefeito deixe de lado suas picuinhas e diferenças políticas em nome de um consenso básico: dar as mãos diante do front, para junto, vencermos todas as incertezas e certezas desta praga do século.