Política

Lula volta a dizer que Israel comete genocídio e critica Netanyahu

Presidente brasileiro afirmou que condena de forma veemente o comportamento do governo israelense

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 25/09/2024
Lula volta a dizer que Israel comete genocídio e critica Netanyahu
Para o presidente, os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare | Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar Israel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e disse que é necessário parar o que chamou de genocídio na Faixa de Gaza.

Lula ressaltou que o Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução de cessar-fogo para a guerra em Gaza, mas que o premiê israelense não cumpriu a determinação.

“Acho que os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare”, afirmou.

Em seguida, o presidente brasileiro disse que condena de forma veemente o comportamento do governo de Israel e que tem “certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio”.

Ainda assim, ele ressaltou que é necessário que o Hamas “contribua para que haja mais eloquência e exigência sobre o governo de Israel e liberar os reféns”.

Lula também pontuou de maneira equivocada que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi “condenado da mesma forma” do presidente russo, Vladimir Putin.

Em maio deste ano, CNN relatou com exclusividade que o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, está buscando um mandado de prisão contra Netanyahu. Ainda assim, a corte não expediu o pedido de detenção contra o líder israelense.

Em março de 2023, o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por ser “supostamente responsável” pelos crimes de guerra, de deportação ilegal de população e transferência ilegal de população da Ucrânia para a Rússia.

Nenhum dos dois líderes foi julgado e condenado pelo Tribunal Penal Internacional ainda.