Política
Lula volta a dizer que Israel comete genocídio e critica Netanyahu
Presidente brasileiro afirmou que condena de forma veemente o comportamento do governo israelense
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar Israel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e disse que é necessário parar o que chamou de genocídio na Faixa de Gaza.
Lula ressaltou que o Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução de cessar-fogo para a guerra em Gaza, mas que o premiê israelense não cumpriu a determinação.
“Acho que os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare”, afirmou.
Em seguida, o presidente brasileiro disse que condena de forma veemente o comportamento do governo de Israel e que tem “certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio”.
Leia também
ESTADOS UNIDOS Cúpula do Futuro: Lula cita fome no mundo e mudanças climáticas, cobra reformas e diz que falta 'ambição e ousadia' a líderes ASSEMBLEIA DA ONU Lula tenta usar fome, crise climática e Musk para projetar liderança do Brasil na ONU ESTADOS UNIDOS Lula abandona evento em NY com queixas sobre “truculência” dos seguranças de Biden ASSEMBLEIA GERAL DA ONU Lula aborda crises globais, mas não cita Venezuela em discurso na Assembleia Geral da ONUAinda assim, ele ressaltou que é necessário que o Hamas “contribua para que haja mais eloquência e exigência sobre o governo de Israel e liberar os reféns”.
Lula também pontuou de maneira equivocada que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi “condenado da mesma forma” do presidente russo, Vladimir Putin.
Em maio deste ano, a CNN relatou com exclusividade que o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, está buscando um mandado de prisão contra Netanyahu. Ainda assim, a corte não expediu o pedido de detenção contra o líder israelense.
Em março de 2023, o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por ser “supostamente responsável” pelos crimes de guerra, de deportação ilegal de população e transferência ilegal de população da Ucrânia para a Rússia.
Nenhum dos dois líderes foi julgado e condenado pelo Tribunal Penal Internacional ainda.