Brasil
Segundo suspeito de executar ex-delegado é identificado pela Polícia de SP
Secretário de Segurança Público do estado, Guilherme Derrite, afirma que prisão temporário foi solicitada

O segundo suspeito de participar da execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, foi identificado pela Polícia de São Paulo.
A informação foi confirmada pelo Secretário de Segurança Público do estado, Guilherme Derrite.
"Já identificamos um segundo indivíduo que participou do assassinato do Dr. Ruy Ferraz Fontes, após um trabalho de perícia no local. Vamos solicitar a prisão temporária dos dois já identificados", afirmou Derrite nas redes sociais. "Seguimos com todas as polícias empenhadas nesse caso, para que os culpados sejam punidos."
O primeiro suspeito, segundo Derrite, "é um indivíduo que já foi preso várias vezes pelas forças policiais. Foi preso por roubo duas vezes, por tráfico duas vezes, foi preso quando era adolescente infrator".
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O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo foi assassinado a tiros na noite desta segunda-feira (15), em Praia Grande, no Litoral paulista. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela CNN mostram criminosos armados com fuzis durante a ação.
Segundo as informações, ao tentar fugir, o carro da vítima foi atingido por um ônibus e capotou. Em seguida, os criminosos se aproximaram e realizaram a execução. Após o crime, os suspeitos fugiram.
A corporação confirmou que o ex-delegado não resistiu aos ferimentos após o ataque. Ruy Ferraz Fontes ocupava atualmente o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Ele atuava contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e era considerado um dos principais inimigos da facção.
Pronunciamento
O atual delegado-geral, Artur Dian, confirmou o crime e se deslocou até o município. Em nota enviada à CNN, a Prefeitura de Praia Grande lamentou a morte.
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol do Brasil) também manifestou pesar: “Trata-se de uma tragédia de proporções inenarráveis, que atinge não apenas a Polícia Civil, mas toda a sociedade brasileira, pois cala uma voz firme e comprometida com a lei, a justiça e a proteção da cidadania.”
Já a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) destacou que policiais militares atenderam rapidamente à ocorrência, localizando o veículo utilizado pelos criminosos. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do assassinato.