Cultura
A atuação do Conselho Estadual de Cultura (CEC) para o próximo ano, a integração com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e novos projetos da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) foram os temas centrais de dois dias de reuniões entre os colegiados, realizadas nos dias 1º e 02 de agosto (quinta e sexta-feira), em Cuiabá.
Considerando o ingresso de novos membros tanto no CEC quanto na CIB, que tomaram posse no dia 1º de agosto, os temas colocados em pauta foram as atribuições da CIB e do CEC, contextualização sobre o Sistema Estadual de Cultura e apresentação do Relatório da Conferência Estadual de Cultura de 2018, além de eleição do coordenador e vice-coordenador da CIB.
De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Allan Kardec, que é presidente do CEC, as reuniões foram essenciais para aproximar CEC e CIB, que tem atuação no assessoramento técnico aos conselheiros. Além disso, foi importante para a Secel começar um debate acerca da situação do órgão e apresentar propostas de valorização da cultura, como o projeto de interiorização, a Semana de Políticas Culturais, a Teia de Pontos de Cultura e abertura de novos editais.
“Foi um momento fundamental para a consolidação das políticas públicas de Cultura em todo o Estado, com a participação do Governo, Gestores Municipais e Sociedade Civil debatendo juntos os rumos da Cultura em Mato Grosso", disse.
O secretário-adjunto de Cultura, José Paulo Traven, que foi eleito coordenador da CIB, destacou a qualidade técnica do debate nos dois encontros, propiciado pelo ingresso de novos conselheiros, que chegam com um novo fôlego para contribuir.
“Existe uma necessidade de aproximação dos dois colegiados, e tivemos um fato inédito, que foi o encontro do CEC e da CIB. Os conselheiros e gestores puderam trocar idéias, informações e falar das necessidades em cada segmento visando à construção de objetivos para o próximo ano”, comentou.
Durante o encontro, ficou decidido que representantes de cada colegiado irão participar das reuniões entre si, visando essa integração de forma mais efetiva.
Na ocasião, o vice-presidente do Conselho, Luciano Carneiro, destacou que um dos desafios do colegiado neste momento é traçar estratégias de atuação.
“O Sistema Estadual de Cultura está aprovado na lei, mas precisamos de uma implementação efetiva na prática. Percebemos que o diálogo com a gestão está mais forte, os dados foram apresentados de forma transparente. Existe um compromisso em resolver as pendências, e estamos nesse debate, buscando soluções conjuntas, envolvendo o Conselho, a Secel e a sociedade civil”, explicou.
O Sistema Estadual de Cultura foi criado em 2016 pela lei 10.362/2016, e prevê a articulação e organização de um novo modelo de gestão cultural, com o objetivo de descentralizar o desenvolvimento cultural visando à continuidade dos projetos, mesmo com a alternância de governos. A mesma lei instituiu as instâncias de articulação, pactuação e deliberação do Sistema Estadual de Cultura. Entre elas, estão o Conselho Estadual da Cultura, a Conferência Estadual de Cultura e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB).