Eleições 2024
Primeira-dama de MT ‘rechaca’ Fávaro pelas suas falas controvérsias e intimidações machistas contra senadora mato-grossense
Virginia questionou o ministro, que representa um “Governo que se diz de diversidade” e pode disparar falas machistas contra Margareth Buzetti
A economista Virgínia Mendes pode ser considerada uma mulher forte no Palácio Paiaguás. Com seu poder incontrastável no movimento feminino, sobretudo, ela é hoje o carro chefe de uma manifestação em defesa dos direitos das mulheres mato-grossense subjugadas.
É também conhecida em todo o estado pelo discurso anticorrupção, e enfrenta figurões na política que se envolva em série de polêmicas e falas controversas. Entre eles está o senador de Mato Grosso e atual ministro da Agricultura do Governo Lula, Carlos Henrique Baqueta Fávaro, do PSD.
Paranaense da cidade de Bela Vista do Paraíso, Fávaro foi o epicentro de uma série de polêmicas e falas controversas ocorridas – nas últimas semanas – entre elas ‘ataques’ gratuitos contra a senadora mato-grossense Margareth Buzetti, de seu próprio partido, o PSD.
O ministro criticou a senadora pelo apoio irrestrito ao presidente da Assembleia Legislativa do estado, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) para à Prefeitura de Cuiabá. Fávaro disse que Margareth não tem opinião própria. Para Virginia a posição da Fávaro não é supressa, e disse que suas falas são “lamentáveis”. “O que é ter opinião própria, ministro? Rasgar elogios ao Governo de meu marido em um minuto, e no outro minuto apoiar o grupo adversário? Fazer juras de amor a Bolsonaro num dia, e no outro dia ser Lula 'desde criancinha'? Talvez ele se incomode com uma mulher dona de si, empresária, bem-sucedida e com valores morais tendo destaque e prestígio no Senado”, disse a primeira-dama.
Virginia questionou ainda o ministro, que representa um “Governo que se diz de diversidade” e pode disparar falas machistas contra Margareth Buzetti.
As manifestações políticas de Fávaro em estorvar correligionários para as eleições de 2024, não é nenhuma novidade.
É lógico que os dividendos do senador no ‘seio’ de seu partido, o PSD, seriam evidentes se Cuiabá fosse um Ducado e se Mato Grosso fosse um Principado. Fávaro poderia invocar a princesa Dulcinéia – assim como fez Dom Quixote de La Mancha (obra do espanhol Miguel de Cervantes), para que intercedesse junto ao Rei - emprego e renda para seu povo.