Se Mizael Galvão continuar na política, os patrimônios que adquiriu em 29 comandando a associação do Shopping dos Camelôs e como ex-presidente da Câmara de Cuiabá vai levá-lo aonde ele não quer ir. E aonde, com certeza, seus amigos mais leais não vão querer que ele vá.

Mas, paciência tem limite! A verdade é que Cuiabá ficou estarrecida com a declaração de bens de Galvão de apenas R$ 1 em sua conta bancária e bens de apenas R$ 22 mil.

Ele é candidato a vereador de Cuiabá pelo PSD, sob o número 55678. Considerado um homem forte na associação do Shopping dos Camelôs, com seu poder incontrastável, sobretudo, depois de um incêndio que queimou todo o local, ele é hoje o carro chefe de uma manifestação em defesa da reconstrução do prédio e que tinha 600 barracas.

Mas, em quase trinta anos como líder dos camelôs, Galvão adquiriu pouquíssimos bens nessas últimas três décadas, segundo consta na sua declaração de bens e registrados no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso(TRE/MT).

Aliás, as declarações dos candidatos a prefeitos e vereadores na justiça eleitoral desmistifica qualquer possibilidade de um político ser acusado de corrupção, por causa de suas declarações de bens.

Ou as declarações em todo o país, seria um paradoxo, por se tornar à materialização do que a atividade política tem de mais degradante: a mentira, a falsidade, a irresponsabilidade, o desprezo com a sociedade, e o promiscuo desprezo pelos órgãos de controle, prática esta condenada pela sociedade moderna.