Mundo

Veja a lista de 30 convidados para funeral de príncipe Philip neste sábado

Entre os convidados, os príncipes William e Harry caminharão atrás do caixão do duque de Edimburgo com o pai, Charles, e outros membros da família real

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN BRASIL 15/04/2021
Veja a lista de 30 convidados para funeral de príncipe Philip neste sábado
Foto: CNN
Windsor, Inglaterra (CNN) - O Palácio de Buckingham revelou as 30 pessoas que formarão a congregação no funeral do duque de Edimburgo, no sábado (17). O príncipe Philip, que morreu na sexta-feira passada, aos 99 anos, será sepultado no sábado às 15h, horário local, na Capela de St. George, em Windsor, a oeste de Londres. Os preparativos para o funeral estão em andamento há muitos anos, mas alguns serviços tiveram que ser cancelados devido à pandemia. A congregação consistirá apenas em familiares próximos e amigos do patriarca. No entanto, a cerimônia manterá as tradições coloridas de um funeral real e "será uma celebração das relações militares do duque e de momentos da vida pessoal de Sua Alteza Real", disse um porta-voz do Palácio de Buckingham, na quinta-feira (15). O porta-voz do palácio disse que a família estava grata pelas mensagens de condolências enviadas de todo o mundo.
"As homenagens recebidas de jovens e idosos são um testemunho verdadeiro da vida notável e dos esforços duradouros de Sua Alteza Real", acrescentou. Mais de 700 militares da Marinha Real - composto pela Royal Navy e pelos Royal Marines -, do Exército Britânico e da Força Aérea Real fornecerão apoio cerimonial. Os príncipes William e Harry se reunirão para caminhar atrás do caixão do duque de Edimburgo com o pai, Charles, e outros membros da família real, como parte de uma procissão privada antes do funeral, no sábado. Embora a rainha não participe da procissão antes da cerimônia religiosa, o príncipe Charles e sua irmã, a princesa Anne, seguirão o Land Rover especialmente modificado, que levará o caixão do duque até a capela. O trajeto deve demorar cerca de oito minutos. Os irmãos de Charles, Edward e Andrew, participarão da procissão imediatamente atrás o irmão. William e Harry virão em seguida, mas estarão separados por seu primo Peter Philips. E atrás deles estarão os últimos membros da família, o marido de Anne, o vice-almirante Tim Laurence, e o conde de Snowdon, Antony Armstrong-Jones. Membros da realeza que não estão envolvidos na procissão, como a duquesa da Cornualha e a duquesa de Cambridge, se juntarão à monarca de 94 anos para assistir ao desfile fúnebre do lado de fora, no átrio de entrada da capela. Isso também inclui parentes de sangue do duque, incluindo os sobrinhos-netos de Philip, o príncipe herdeiro de Baden e o príncipe de Hohenlohe-Langenburg. A decisão de alguns membros da realeza de andar atrás do caixão inevitavelmente causará comparações com o funeral da princesa Diana, em 1997, quando Charles, William e Harry participaram de uma procissão semelhante ao lado do príncipe Philip e do irmão de Diana, Earl Spencer. O memorial de sábado será diferente de qualquer outro funeral real recente devido à pandemia do coronavírus. A congregação usará máscaras o tempo todo, disse o porta-voz do palácio. De acordo com os desejos do duque, será uma cerimônia e não um evento oficial, e todos os preparativos serão realizados dentro do Castelo de Windsor, sem engajamento público, respeitando as medidas de distanciamento contra a Covid-19. Rompendo com a tradição, os membros da família real não usarão uniformes militares, mas sim casacos matinais com medalhas ou trajes diurnos, acrescentou o porta-voz. A discussão sobre as roupas surgiu recentemente, depois que alguns meios de comunicação britânicos relataram que o príncipe Andrew desejava usar um uniforme de almirante. Andrew se afastou de seus deveres reais em 2019 por causa de seus laços com o financista e pedófilo condenado Jeffrey Epstein. O duque de York ingressou na Marinha Real em 1979 como oficial e depois especializou-se como piloto. Ele foi promovido ao posto de vice-almirante em 2015, quando completou 55 anos. Ele deveria ser elevado à posição de almirante em seu 60º aniversário, mas isso não aconteceu depois de uma entrevista desastrosa com a BBC quando ele falou sobre seu relacionamento com Epstein. A decisão de não utilizar uniformes também evitará um problema recentemente enfrentado pela família, com o príncipe Harry perdendo seus títulos militares honorários quando decidiu deixar o cargo de membro sênior da família real, com sua esposa, Meghan, em março passado.