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G7 se reúne para discutir situação do Afeganistão nesta terça-feira,24

De acordo com informações do governo britânico, Johnson cobrará dos outros países o mesmo compromisso adotado pelos britânicos para “proteger os mais necessitados no Afeganistão” e reforçar a ajuda à região

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 23/08/2021
G7 se reúne para discutir situação do Afeganistão nesta terça-feira,24
Foto: Getty Imagens
O primeiro-ministro do Reino UnidoBoris Johnson, convocou uma reunião urgente com os outros líderes do G7, grupo formado por Reino UnidoCanadáFrançaAlemanhaItáliaJapão e Estados Unidospara discutir nesta terça-feira (24) a situação no Afeganistão. De acordo com informações do governo britânico, Johnson cobrará dos outros países o mesmo compromisso adotado pelos britânicos para “proteger os mais necessitados no Afeganistão” e reforçar a ajuda à região. Também é esperado que o político e os outros líderes discutam abordagens conjuntas para garantir um futuro mais estável para o Afeganistão. “Nossa prioridade é concluir a retirada de nossos cidadãos e dos afegãos que ajudaram nossos esforços nos últimos 20 anos – mas, ao olharmos para a próxima fase, é vital que nos unamos como uma comunidade internacional e cheguemos a um acordo sobre uma abordagem conjunta para um prazo mais longo”, disse Johnson, na segunda-feira (23). “É por isso que convoquei uma reunião de emergência do G7 – para coordenar nossa resposta à crise imediata, para reafirmar nosso compromisso com o povo afegão e para pedir aos nossos parceiros internacionais que correspondam aos compromissos do Reino Unido de apoiar os necessitados.” Ainda de acordo com o primeiro-ministro britânico, junto com seus parceiros e aliados, o Reino Unido continuará a usar todos os “recursos humanitários e diplomáticos” para “salvaguardar os direitos humanos e proteger os ganhos obtidos nas últimas duas décadas” – em especial sobre os direitos de trabalho e estudo das mulheres. “O Talibã será julgado por seus atos e não por suas palavras”, finalizou. A reunião será feita videochamada e os secretários da ONU e da OTAN também foram convocados.