Mundo

Brasil condena novos assentamentos de Israel na Cisjordânia: “Ilegalidade”

Itamaraty afirma que ato é "ilegalidade flagrante perante o direito internacional" e vai contra parecer da Corte Internacional de Justiça

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 01/06/2025
Brasil condena novos assentamentos de Israel na Cisjordânia: “Ilegalidade”
A nota do Itamaraty destaca que o território é "parte integrante do Estado da Palestina" | REUTERS/Raneen Sawafta

O governo brasileiro condenou "nos mais fortes termos" o anúncio de que Israel aprovou 22 novos assentamentos na Cisjordânia. A nota do Itamaraty destaca que o território é "parte integrante do Estado da Palestina".

Ainda segundo o Ministério das Relações Exteriores, a decisão é uma "ilegalidade flagrante perante o direito internacional" e vai contra um parecer da Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Em 19 de julho de 2024, o órgão emitiu um parecer consultivo afirmando que a presença contínua de Israel nos territórios palestinos ocupados é ilegal e deve acabar "o mais rápido possível".

"O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", destaca a nota.

Por fim, o Itamaraty reforçou o apoio à Solução de Dois Estados, na qual um Estado palestino e o de Israel conviveriam em harmonia.

Novos assentamentos na Cisjordânia

O governo de Israel provou no dia 28 de maio a criação de 22 novos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada.

Cerca de 700 mil colonos israelenses vivem entre 2,7 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios que Israel capturou da Jordânia na guerra de 1967.

A maior parte da comunidade internacional considera os assentamentos judaicos ilegais.

Posteriormente, Israel anexou Jerusalém Oriental, uma medida não reconhecida pela maioria dos países, mas não estendeu formalmente a soberania sobre a Cisjordânia.

Há uma lista crescente de países europeus exigindo que Israel encerre a guerra em Gaza, enquanto Reino Unido, França e Canadá alertaram Israel este mês que poderiam impor sanções específicas se continuassem a expandir os assentamentos na Cisjordânia.

"O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", destaca a nota.

Por fim, o Itamaraty reforçou o apoio à Solução de Dois Estados, na qual um Estado palestino e o de Israel conviveriam em harmonia.

Novos assentamentos na Cisjordânia

O governo de Israel provou no dia 28 de maio a criação de 22 novos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada.

Cerca de 700 mil colonos israelenses vivem entre 2,7 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios que Israel capturou da Jordânia na guerra de 1967.

A maior parte da comunidade internacional considera os assentamentos judaicos ilegais.

Posteriormente, Israel anexou Jerusalém Oriental, uma medida não reconhecida pela maioria dos países, mas não estendeu formalmente a soberania sobre a Cisjordânia.

Há uma lista crescente de países europeus exigindo que Israel encerre a guerra em Gaza, enquanto Reino Unido, França e Canadá alertaram Israel este mês que poderiam impor sanções específicas se continuassem a expandir os assentamentos na Cisjordânia.

Há uma lista crescente de países europeus exigindo que Israel encerre a guerra em Gaza, enquanto Reino Unido, França e Canadá alertaram Israel este mês que poderiam impor sanções específicas se continuassem a expandir os assentamentos na Cisjordânia.