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Brasil condena novos assentamentos de Israel na Cisjordânia: “Ilegalidade”
Itamaraty afirma que ato é "ilegalidade flagrante perante o direito internacional" e vai contra parecer da Corte Internacional de Justiça

O governo brasileiro condenou "nos mais fortes termos" o anúncio de que Israel aprovou 22 novos assentamentos na Cisjordânia. A nota do Itamaraty destaca que o território é "parte integrante do Estado da Palestina".
Ainda segundo o Ministério das Relações Exteriores, a decisão é uma "ilegalidade flagrante perante o direito internacional" e vai contra um parecer da Corte Internacional de Justiça (CIJ).
Em 19 de julho de 2024, o órgão emitiu um parecer consultivo afirmando que a presença contínua de Israel nos territórios palestinos ocupados é ilegal e deve acabar "o mais rápido possível".
"O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", destaca a nota.
Por fim, o Itamaraty reforçou o apoio à Solução de Dois Estados, na qual um Estado palestino e o de Israel conviveriam em harmonia.
Novos assentamentos na Cisjordânia
O governo de Israel provou no dia 28 de maio a criação de 22 novos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada.
Cerca de 700 mil colonos israelenses vivem entre 2,7 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios que Israel capturou da Jordânia na guerra de 1967.
A maior parte da comunidade internacional considera os assentamentos judaicos ilegais.
Posteriormente, Israel anexou Jerusalém Oriental, uma medida não reconhecida pela maioria dos países, mas não estendeu formalmente a soberania sobre a Cisjordânia.
Há uma lista crescente de países europeus exigindo que Israel encerre a guerra em Gaza, enquanto Reino Unido, França e Canadá alertaram Israel este mês que poderiam impor sanções específicas se continuassem a expandir os assentamentos na Cisjordânia.
"O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", destaca a nota.
Por fim, o Itamaraty reforçou o apoio à Solução de Dois Estados, na qual um Estado palestino e o de Israel conviveriam em harmonia.
Novos assentamentos na Cisjordânia
O governo de Israel provou no dia 28 de maio a criação de 22 novos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada.
Cerca de 700 mil colonos israelenses vivem entre 2,7 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios que Israel capturou da Jordânia na guerra de 1967.
A maior parte da comunidade internacional considera os assentamentos judaicos ilegais.
Posteriormente, Israel anexou Jerusalém Oriental, uma medida não reconhecida pela maioria dos países, mas não estendeu formalmente a soberania sobre a Cisjordânia.
Há uma lista crescente de países europeus exigindo que Israel encerre a guerra em Gaza, enquanto Reino Unido, França e Canadá alertaram Israel este mês que poderiam impor sanções específicas se continuassem a expandir os assentamentos na Cisjordânia.
Há uma lista crescente de países europeus exigindo que Israel encerre a guerra em Gaza, enquanto Reino Unido, França e Canadá alertaram Israel este mês que poderiam impor sanções específicas se continuassem a expandir os assentamentos na Cisjordânia.