Polícia

Veja o documento na íntegra do MPF que pede a saída de Emanuel Pinheiro da Prefeitura

19/12/2019
O Ministério Público Federal em Cuiabá divulgou na manhã desta quinta feira, 19, o documento na integra que pede o afastamento cautelar do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, MDB.   O requerimento é assinado pela Procuradora da República, Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmganani.   No documento, datado do dia 28 do mês passado, ela pede ao Juiz Federal da Quinta Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso, Jeferson Scneider, o afastamento cautelar do prefeito Emanuel Pinheiro do cargo de Prefeito, a prisão domiciliar no endereço residencial que ele indicar, sem a utilização de telefones nem internet, o uso de monitoramento eletrônico(tornezeleira), para fiscalização do aprisionamento residencial, a proibição de manter contato, por qualquer meio de comunicação, com os demais investigados, denunciados, respectivos familiares e testemunhas de todos os processos e desdobramentos relacionados ao Inquérito 4596/STF e o pagamento de fiança no valor de R$300.000,00.   No ano passado, o Ministério Público pediu o afastamento do cargo, a prisão domiciliar e o uso de tornezeleira eletrônica do prefeito. O pedido é de 2018, mas só foi analisado pelo MPF em Mato Grosso no último dia 28 de novembro.   A PGR tenta reverter uma decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o afastamento de Pinheiro do cargo, em setembro de 2017. No pedido de prisão domiciliar, a PGR afirma que o prefeito voltou a “manipular” recursos públicos quando concedeu crédito adicional de R$ 6,7 milhões à Câmara Municipal de Cuiabá em 30 de agosto de 2017, mesmo dia em que os vereadores decidiram negar um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar recebimento de propina por Pinheiro.   Segundo o MPF , a concessão de crédito à Câmara foi utilizada por Emanuel para obter “imunidade” junto aos vereadores. A Procuradoria solicita ainda medidas como a proibição de manter contato com investigados e testemunhas, a proibição de acesso à internet e telefone, além do pagamento de fiança de R$ 300 mil e ainda o pagamento de fiança de R$ 118 mil referente ao valor de R$ 50 mil que teria sido recebido em dezembro de 2013 como “mensalinho” as favor do prefeito de Cuiabá. O processo tramita em segredo de Justiça.   Em agosto de 2017, um vídeo em que Pinheiro aparece colocando dinheiro no paletó foi publicado em rede nacional. A suspeita é que a quantia recebida estava relacionada a um esquema de propina na Assembleia Legislativa do estado, delatado pelo ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (Sem partido).   Veja os Pedidos da Procuradoria da República contra o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, MDB   01) afastamento cautelar do cargo de Prefeito 02) prisão domiciliar no endereço residencial que ele indicar, sem a utilização de telefones nem internet 03) uso de monitoramento eletrônico(tornezeleira) 04) proibição de manter contato, por qualquer meio de comunicação, com os demais investigados, denunciados, respectivos familiares e testemunhas de todos os processos e desdobramentos relacionados ao Inquérito 4596/STF 05) pagamento de fiança no valor de R$300.000,00.     Veja Pedido na íntegra da Procuradoria da República em MT mpf mt   Veja Foto e Video de Emanuel Pinheiro recebendo dinheiro https://youtu.be/D4Ce5tTkALI