Membros do Ministério Público afirmam em documento acostado no acordo de colaboração premiada do ex-deputado José Riva(sem partido) que a vaga de conselheiro para o Tribunal de Contas de Mato Grosso(TCE), assumida por Sérgio Ricardo, foi bancado pela Assembleia no montante de R$ 15 milhões.

Segundo os promotores, o dinheiro teria saído da triangulação de falsas aquisições de papelarias de ‘fachada’ e que teriam juntas, de acordo com o MP, desviadas mais de R$ 62 milhões.

José Riva nega tal montante, na sua delação ‘monstruosa’, e diz que a Assembleia pagou apenas o valor de R$ 5,5 milhões para que o ex-presidente da Assembleia Legislativa Sérgio Ricardo assumisse a vaga, comparada do ex-conselheiro Alencar Soares.

Segundo Riva, a Assembleia Legislativa pagou pela vaga o valor de R$ 5,5 milhões para Alencar entregar a vaga de conselheiro para Ricardo.

José Riva fez um acordo de colaboração premiada e afirmou que cometeu crimes conjuntamente com os ex-governadores Dante de Oliveira(já falecido), Blairo Maggi(PP), e Silval Barbosa(MDB) e ainda 38 Deputados Estaduais.

Ele afirmou na delação que a organização criminosa desviaram em 20 anos mais de R$ 213 milhões dos cofres públicos. Sérgio Ricardo está afastado por ordem do ministro Luiz Fux, por extorsão contra o ex-governador Silval Barbosa(MDB).

Além de Ricardo são acusados os outros conselheiros afastados: Antônio Joaquim, Waldir Teiss, Valter Albano e José Carlos Novelli. O grupo é acusado de receber R$ 53 milhões para aprovar contas de governo de Silval.