A promotora de Justiça Solange Linhares Barbosa, está sendo processada pelo Ministério Público de Mato Grosso por ter ‘surrupiado’ cerca de R$ 1 milhão de 13 Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) firmados quando atuava na Promotoria de Justiça de Paranatinga (373 km de Cuiabá).
O processo contra ela foi assinada pelo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, que a denunciou criminalmente. Além dele assinam a ação promotores do Núcleo de Ações de Competência Originária Criminal (Naco). O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Carlos Alberto da Rocha, vai decidir se aceita ou não a denúncia.
Segundo o MP, a promotora utilizava seu cargo para realizar TACs com diversas empresas, solicitando que os valores a serem depositados por elas fossem encaminhados em favor de algumas entidades, como o Instituto Homem Brasileiro, Instituto Wanaki e o Conselho Municipal de Segurança Pública de Paranatinga (Conseg), onde a promotora tinha suas influências através de seus ‘cúmplices’ que também foram denunciados.
