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Veja como a Polícia chegou ao assassino da chacina em Sorriso/MT
O autor do crime, Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, foi descoberto e preso graças a uma meticulosa investigação que seguiu uma sequência de pistas cruciais

A Polícia Civil de Sorriso desvendou os detalhes por trás da chocante chacina que vitimou Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, além das duas menores de 13 e 10 anos.
O autor do crime, Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, foi descoberto e preso graças a uma meticulosa investigação que seguiu uma sequência de pistas cruciais.
Tudo começou com a análise do calçado de Gilberto, que apresentou uma combinação perfeita com uma mancha de pegada de sangue no local do crime. Após a prisão, o pedreiro confessou a autoria do crime e relatou sua versão dos fatos, revelando os detalhes cruéis de como os eventos se desenrolaram.
A Polícia Civil e Militar iniciaram a investigação nos primeiros momentos, concentrando-se em uma obra em construção vizinha à residência das vítimas.
Uma denúncia sobre o histórico criminal de um homem que trabalhava na obra, incluindo estupro, tentativa de homicídio e latrocínio, fortaleceu as suspeitas.
A Polícia Civil destacou a importância das entrevistas com as testemunhas e a pressão sobre Gilberto quando perceberam contradições.
A descoberta de que o pedreiro estava morando na obra foi crucial, e uma pegada de chinelo o conectou à cena do crime.
O confronto com evidências adicionais, como uma falha no cabelo de Gilberto, contribuiu para sua identificação como autor da chacina.
O pedreiro, quase agindo como um criminoso em série, levou roupas íntimas das vítimas como uma espécie de souvenir.
Ao chegar na delegacia, Gilberto confessou o crime, entregou as roupas usadas no ato e as roupas íntimas das vítimas.
Ele também indicou a faca utilizada no crime.
A versão de que agiu sozinho está sendo investigada, e exames periciais serão cruciais para esclarecer a dinâmica do ocorrido.
A tragédia envolveu o esgorjamento de três vítimas e a asfixia manual da menor de 10 anos, sendo que três delas foram estupradas. Após seu depoimento na delegacia, Gilberto foi transferido para o presídio Ferrugem, em Sinop, devido a ameaças de linchamento pela população revoltada com o crime.