Polícia

Monstro grava o próprio crime e envia vídeo à ex para ateorizá-la em cidade Mato Grosso

Fabiana Amorim, 37, foi esfaqueada dentro de casa enquanto o filho de 5 anos dormia ao lado do corpo. Assassino tentou fugir pela balsa do rio Juruena

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM PC-MT 11/12/2025
Monstro grava o próprio crime e envia vídeo à ex para ateorizá-la em cidade Mato Grosso
Na delegacia, Rodrigo admitiu ter matado Fabiana após uma discussão banal | Divulgação/PC-MT

Um crime macabro chocou Cotriguaçu(954 Km de Cuiabá) na madrugada de quinta-feira,11. Rodrigo Albring, 31 anos, matou a esposa a facadas, filmou o cadáver ainda no chão e enviou o vídeo para a ex-companheira, usando as imagens do corpo para ameaçá-la.

A ex, em desespero, procurou a Polícia Militar de Juína logo após receber o vídeo.

No registro, Rodrigo debocha da vítima agonizando e dispara: “Aí, desgraça… o que eu faço com você? Fica duvidando na cara do homem, não, pô.”

Quando os policiais chegaram à residência, encontraram Fabiana já sem vida.

A cena era aterrorizante: o filho dela, de apenas 5 anos, dormia ao lado do corpo ensanguentado da mãe.

A casa foi imediatamente isolada, e o Conselho Tutelar acionado para proteger a criança.

Rodrigo tentou escapar. A PM descobriu que ele seguiria rumo a Nova Bandeirantes e montou cerco em pontos de travessia.

O assassino foi localizado na balsa do rio Juruena, aguardando para atravessar — como se pudesse fugir da cena de horror que provocou. Ele foi preso em flagrante.

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Na delegacia, Rodrigo admitiu ter matado Fabiana após uma discussão banal, alegando ter levado “dois tapas”. Usou uma faca para golpear a mulher com quem vivia há menos de um mês.

Ao checar os antecedentes, a polícia descobriu que Rodrigo carrega uma ficha criminal extensa e perturbadora: estupro de vulnerável — vítima: uma menina de 11 anos, ameaça, lesão corporal, maus-tratos, resistência, uso de drogas

No local do crime, foram encontrados sua documentação, a faca ensanguentada e uma garrafa de bebida alcoólica.

A Polícia Civil investiga os detalhes do caso, que já é considerado um dos crimes mais chocantes do ano em Mato Grosso.