Política
Os fins não justificam os meios. Já dizia uma máxima do ditado popular brasileiro. Mas, nos últimos dias, em Mato Grosso, esse ditado parece que encontrou eco no périplo que o conselheiro afastado pela justiça por corrupção do Tribunal de Contas do Estado(TCE/MT), Antônio Joaquim de Moraes Rodrigues Neto, está fazendo cotidianamente pelas redações de jornais e sites da baixada cuiabana.
O conselheiro afastado, na Operação Malebolge da Polícia Federal por cobrar propina do ex-governador Silval Barbosa(MDB), na ordem R$ 53 milhões e ainda investigado na Operação Ararath da própria PF e pelo Ministério Público Federal, que aponta o conselheiro afastado de participara de ‘lavagem de dinheiro’ na compara de uma Fazenda.
O conselheiro afastado é ainda investigado pela elevação do seu patrimônio, para feitos que apenas Jesus Cristo foi capaz de sacramentar, como o episódio do milagre dos peixes, é um assunto inexplicável para os dias atuais. Antônio Joaquim mesmo com elementos inquestionáveis, não cita em nenhum momento como se enriqueceu desde quando entrou na administração pública.
Ao contrário nos últimos dias, Antônio Joaquim tem se preocupado em atacar o médico Alonso Alves Filho em briga judicial em que o Conselheiro tenta ‘no grito’ ganhar algumas hectares de terras do médico e do pai, um velhinho de mais de 80 anos. O conselheiro perdeu na justiça o imbróglio judicial contra o médico.
Além do médico o conselheiro afastado ataca os jornalista Pedro Ribeiro do Página 12 e Laerte Lannes do O Mato Grosso, por ter feito inúmeras reportagens mostrando os diversos crimes atribuídos a ele. Todas as ações do conselheiro contra os jornalistas foram rejeitadas pela justiça. Antônio Joaquim também culpa os ex-governadores Silval Barbosa e Pedro taques e o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, por terem assassinado sua reputação. Silval foi um dos que delataram Antônio Joaquim em uma desgraçada extorsão de R$ 53 milhões para aprovar as obras da Copa do Mundo de 2014. E Pedro taques foi o governador que impediu que Antônio Joaquim se aposentasse no ‘apagar das luzes’.
Quanto a Rodrigo Janot, o ex-Procurador Geral foi o responsável por uma das denuncias contra o conselheiro afastado. Antônio Joaquim tem várias condenações e responde por crime ambiental, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, e crimes contra os sistemas tributário e financeiro, além de extorsão.
O conselheiro só esqueceu de culpar a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e Estadual. Esse último responsável por denuncia de uso de viagens indevidas de Joaquim para a Europa. Embora permissivo quando se trata de si próprio, da família e dos amigos mais leais, Antônio Joaquim se comporta com uma arrogância e uma presunção que o levam a colocar-se sempre acima do bem e do mal.
Na realidade Antônio Joaquim se parece se nutrir do desdém, do deboche ou da indiferença ao fazer uma encenação de acusações contra tudo e contra todos. Vociferar não e crime na legislação pátria, mas, culpar as instituições e todo mundo é uma enorme insanidade. O certo e que de médico e louco todo mundo tem um pouco.
https://youtu.be/zlquIcr6uHY