Política

Por que 2 prefeitos são apontados pela Polícia como líderes de uma organização criminosa que agia em MT

De acordo com a Polícia Civil, os prefeitos, eram os líderes da organização criminosa que cooptavam fazendeiros de Mato Grosso

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM PC-MT 21/09/2023
Por que 2 prefeitos são apontados pela Polícia como líderes de uma organização criminosa que agia em MT
Os envolvidos devem ser denunciados por organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros delitos | Primeira Página

Conforme os órgãos de controle avançam na fiscalização, seja no combate à corrupção, seja na preservação do Meio Ambiente ou contra a improbidade administrativa, o estado de Mato Grosso assiste uma outra escalada: operações da força-Tarefa do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) e de policiais da Delegacia de Combate a Corrupção(Deccor) avança contra políticos e servidores públicos inescrupulosos no estado e contra a corrupção envolvendo dinheiro público e/ou desmatamento.

Só nessa quinta-feira, 21, a Força Tarefa encontrou R$ 116 mil em espécie na casa do prefeito de Cláudia(566,2 KM de Cuiabá), Altamir Kurten (PSDB).

Ele foi alvo – conjuntamente – com o prefeito de Feliz Natal(530 KM de Cuiabá), Toni Dubiella (PSD) da Operação Desbaste.

De acordo com a Polícia Civil, os prefeitos, eram os líderes da organização criminosa que cooptavam fazendeiros de Mato Grosso para integrar um esquema de fraude de licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental, incluindo o CC-Sema, Sisflora e Simlam. Além dos dois prefeitos foram alvos da Operação 13 servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

Todos eles foram afastados de suas funções. A lista de servidores afastados inclui nomes como: Victor Carneiro Pereira da Fonseca, Ana Paula Alves Gondim, Huelton Lima da Silva, Jackson Monteiro de Medeiros, Jean Paulo Bahia de Oliveira, Joelson Lucas De Albuquerque, Ronnky Chaell Braga Da Silva, Eunice Luna Falchetto e Flávio Hoelscher da Silva.

Juntamente com os servidores de carreira, também foram exonerados os comissionados Floriano da Cunha Pinheiro, Ricardo Heinen Borges Da Silva, Bruna Ribeiro de Oliveira e Eduardo Silva Penna.

Os envolvidos devem ser denunciados por organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros delitos contra a administração ambiental, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 20 anos de prisão.