Política
O que deve acontecer com Botelho após romper com Mauro Mendes até março de 2024?
Mergulhado em rixas com seus antigos companheiros partidários, Botelho tentará sobreviver politicamente mesmo que isso custe um cabo de ataques sem precedentes ao governo do estado
Definitivamente disseram-lhe sem rodeios – seus apoiadores – que assim que colocasse o pé em 2024 a lua de mel com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, do União, deveria acabar.
Essas foram as primeiras impressões em um final de ano conturbado para o presidente da Assembleia Legislativa Mato-grossense, José Eduardo Botelho, de 64 anos, do mesmo partido do governador.
Meses antes – da virada do ano - e antes do início de uma batalha política decisiva para o seu futuro político, Botelho comprovou que sua posição é frágil para ser o candidato do grupo do governador para a Prefeitura de Cuiabá nas eleições de outubro de 2024.
Embora ele prometeu a um pequeno grupo de apoiadores que resolveria – em definitivo - até março, seu futuro partidário - e do movimento político que ele construiu para chegar à vitória para a Prefeitura em 2024 – o que é nebuloso.
Apenas seis meses atrás, ele parecia prestes a se consolidar como uma força poderosa na política mato-grossense e ser o candidato único apoiado tanto pelo governador mato-grossense quanto pelo prefeito da capital, Emanuel Pinheiro, do MDB.
Mas, o jogo no tabuleiro político mudou e hoje ele é confrontado na agremiação partidária pelo secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, virtual candidato da preferência de Mendes em seu grupo político.
Mergulhado em rixas com seus antigos companheiros partidários, Botelho tentará sobreviver politicamente mesmo que isso custe um cabo de ataques sem precedentes ao governo do estado.