Política
Prefeita de Cáceres ziguezagueia e deve concluir mandato com uma gestão ‘pífia’
O município tem problemas próprios e soluções que levam em conta o contexto local. Porém, é possível identificar alguns gargalos comuns a grande parte da população cacerense
A potiguar e professora de geografia da rede estadual de ensino, Antônia Eliene Liberato Dias, prefeita de Cáceres(220 KM de Cuiabá) e filiada ao Partido Socialista Brasileiro(PSB), encerrará o mandato – no final de 2024 – nem com metade das promessas cumpridas.
O município tem problemas próprios e soluções que levam em conta o contexto local. Porém, é possível identificar alguns gargalos comuns a grande parte da população cacerense.
Entre esses pontos, estão a queda de arrecadação de impostos, a demanda reprimida no serviço de saúde, a escassez na expansão da malha da infraestrutura urbana por parte da Prefeitura e o crescimento da pobreza generalizada e sem nenhuma política impactante de gestão.
É certo que a inversão de valores, o apadrinhamento político e má escolha de assessores são práticas arraigadas à política brasileira, embora em todas as campanhas os candidatos jurem, que, se eleitos, formarão as equipes de auxiliares pelo perfil técnico.
Porém a atual prefeita da cidade, Antônia Liberato, cunhou expressões relacionadas à fórmula ‘gestão’ ou ao potencial produtivo de técnicos na composição do seu staff.
E alardeava para tudo quanto é lado que exigiria que esse princípio fosse seguido de cima para baixo, porque a incompetência, despreparo e inaptidão são propriedades que nada têm a ver com política administrativa de bons resultados.
O abismo entre a retórica e a prática na política de um modo geral é constante. Em Cáceres, isso ficou muito visível – nas últimas eleições municipais.
Após ser eleita, a prefeita simplesmente fez ouvidos ‘mouchos’ aos seus antigos aliados e desde então, ziguezagueia na administração municipal com poucos resultados positivos.
Neste ano, um fato curioso e interessante deve render ainda muito barulho e, quem sabe, fazer a prefeita voltar atrás de um ato político que, no mínimo, está sendo considerado como “um grande equívoco” pela população daquele município.
O seu mandato que começou com uma popularidade alta no município, é hoje uma gestão que está dando claros sinais do fracasso.