Política

Manifestantes fazem ato contra Moraes na Av. Paulista

Evento conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de SP, Tarcísio de Freitas, e parlamentares da direita

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 07/09/2024
Manifestantes fazem ato contra Moraes na Av. Paulista
Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista | CNN

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Além de Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO). Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

Segundo o âncora da CNN Gustavo Uribe, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa, fará uma visita relâmpago à manifestação. Ele deve se retirar antes da chegada de Bolsonaro, já que ambos estão proibidos de se comunicarem por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda de acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.