Política
Por que a eleição na Câmara de Cuiabá virou 'grande aposta' para Botelho, Fávaro e Russi
A campanha para a mesa da Câmara foi abraçada também por opositores a Brunini que não o apoiaram nas eleições
O ministro da Agricultura Carlos Fávaro(PSD), e os deputados estaduais Eduardo Botelho(União) e Max Russi(PSB), se organizam para eleger a mesa diretora da Câmara de Cuiabá pelos próximos dois anos.
Os três políticos romperam o silêncio para tentar ajudar vereadores apadrinhados, e que tornará a vida política do prefeito eleito Abilio Brunini(PL) um grande tormento.
Nos últimos dias, os três líderes adotaram um novo objetivo: levar para a presidência vereadores que orbitam em suas rodas políticas, que eles apoiaram e que receberam apoio nas eleições passadas.
O PSB de Max Russi elegeu quatro vereadores: Dídimo Vovô, Sargento Joelson, Ilde Taques e Katiuscia Mantelli.
Esses dois últimos apoiaram abertamente o candidato Eduardo Botelho para a Prefeitura de Cuiabá. Max articula para eleger Ilde Taque na presidência.
O deputado Eduardo Botelho quer Michelly Alencar (União), a vereadora Maysa Leão(Republicanos) ou o vereador Cezinha Nascimento(União) como presidente.
Os três são ligados a Botelho e fizeram campanha explicita para ele nas eleições passadas.
Já o ministro Fávaro trabalha o nome do pastor Jeferson Siqueira(PSD) para a presidência. Siqueira e do grupo de Fávaro e fez campanha aberta para o candidato derrotado a prefeito do PT, Lúdio Cabral.
A campanha para a mesa da Câmara foi abraçada também por opositores a Brunini que não o apoiaram nas eleições, e querem derrotá-lo na mesa e dificultar a sua vida durante seu mandato de prefeito.