Política

Lula e Trump devem conversar por telefone ou vídeo, diz Mauro Vieira

Chanceler brasileiro afirmou que os líderes puderam

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 23/09/2025
Lula e Trump devem conversar por telefone ou vídeo, diz Mauro Vieira
O chanceler disse que os dois líderes nunca haviam se encontrado antes, mas durante a Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York, nesta semana | Gazeta do Povo

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse em entrevista à CNN nesta terça-feira (23), que a conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o líder americano, Donald Trump, deve acontecer via telefone ou por videoconferência.

O chanceler disse que os dois líderes nunca haviam se encontrado antes, mas durante a Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York, nesta semana, os presidentes tiveram uma ocasião para "trocar algumas palavras" e "apertarem as mãos".

"Espero que possamos conversar com o presidente Lula, com o presidente Trump. Lula sempre estará pronto para conversar, assim como esteve no passado", disse ele e acrescentou: "O presidente Lula está sempre pronto para conversar com qualquer chefe de Estado".

Vieira disse que estava entusiasmado com o encontro, que deve acontecer remotamente na semana que vem, já que Lula deve voltar ao Brasil na quarta-feira (24).

Mais cedo, durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Trump fez acenos importantes ao Brasil ao dizer que ele e Lula tiveram uma "química excelente". Ele também anunciou que deve se encontrar com o presidente brasileiro na próxima semana.

"Nós não tivemos muito tempo para falar aqui, foram tipo, 20 segundos, as conversamos, tivemos uma boa conversa e combinamos de nos encontrar na semana que vem, se for do seu interesse. Ele parecia um homem muito legal, na verdade, ele gostava de mim, eu gostava dele. E eu só faço negócios com pessoas de quem gosto.", afirmou Trump.

O discurso do presidente americano aconteceu logo após a fala de Lula, que enviou recados ao governo americano sobre taxações a produtos brasileiros e sanções contra autoridades brasileiras, incluindo ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).