Brasil
Covid-19: Brasil chega a 47,7 mil mortes e 978,1 mil casos confirmados
No total, 482.102 pacientes foram recuperados
18/06/2020
Estados
Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (11.846), Rio de Janeiro (8.412), Ceará (5.377), Pará (4.395) e Pernambuco (4.057). Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.605), Maranhão (1.607), Bahia (1.263), Espírito Santo (1.217), Alagoas (831) e Paraíba (709). Os estados com mais casos são São Paulo (192.628), Rio de Janeiro (87.317), Ceará (82.273), Pará (76.623) e Maranhão (66.091).Comparação mundial
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o 2º colocado em número de mortes e de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos. Mas na incidência por milhão de habitantes, quando é considerada a população dos países, o Brasil cai para a 16ª posição. No ranking de mortalidade, quando o número de óbitos é avaliado proporcionalmente ao total de pessoas de cada nação, o Brasil fica na 10ªposição.Hospitalizações
De acordo com o boletim epidemiológico apresentado pela equipe do Ministério da Saúde, as hospitalizações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 somaram até o momento 105.869, e ainda há outras 65.472 internações em investigação. Dos hospitalizados por covid-19, 68% tinham mais de 50 anos. No recorte por gênero, 60.940 eram homens e 44.899 eram mulheres. Na distribuição por cor, 32.182 eram pardos, 29.243 eram brancos, 4.780 eram pretos, 1.002 eram amarelos e 286, indígenas. Já nas mortes por SRAG por covid-19 (39.417), 71% tinham acima de 60 anos. No recorte de gênero, 23.180 eram homens e 16.223 eram mulheres. Na divisão por cor, as vítimas fatais eram em sua maioria pardos (13.862), seguidos por brancos (9.349), pretos (1.847), amarelos (410) e indígenas (145).Orientações
O secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, anunciou que uma portaria será publicada em breve com orientações que classificou como “amplas” para medidas de mitigação e combate à pandemia. Estas envolverão desde procedimentos de segurança em atividades econômicas até recomendações para espaços públicos, condomínios e outras formas de aglomerações. Franco lembrou que cabe aos gestores estaduais e municipais definir as medidas de distanciamento social - prerrogativa determinada pelo Supremo Tribunal Federal, mas a portaria trará um conjunto de indicações mais detalhadas de apoio às autoridades locais de saúde, que devem seguir avaliando as condições de abertura.Sistema de dados
Os representantes do Ministério da Saúde foram questionados durante a entrevista coletiva sobre reclamações da Secretaria de Saúde de São Paulo acerca da dificuldade de alimentar os bancos de dados nacionais com suas informações de casos e de óbitos relativos à pandemia. O diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis da pasta, Eduardo Macário, complementou informando que a equipe do ministério passou orientações à Secretaria de São Paulo de uma nova forma para alimentar os dados.Mais lidas
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