Brasil
Casos e mortes por coronavírus no Brasil, 26 de junho, segundo consórcio de veículos de imprensa
País tem 55.304 óbitos por Covid-19 e 1.244.419 casos confirmados
O Brasil tem 55.304 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta sexta-feira (26), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja os dados atualizados às 13h desta sexta-feira (26):
- 55.304 mortos
- 1.244.419 casos confirmados
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Antes da atualização das 13h, o consórcio divulgou um primeiro boletim, às 8h. Segundo os dados disponibilizados naquele horário, pela manhã, o Brasil contava 55.102 mortos e 1.234.850 casos confirmados.
O consórcio divulgou na quinta (25), às 20h, o 18º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Desde então, AM, CE, DF, GO, MG, MS, PE, RN, RR e TO divulgaram novos dados.
(Na quinta-feira, 25, às 20h, o balanço indicou: 55.054 mortes, 1.180 em 24 horas; e 1.233.147 casos confirmados)
O Brasil é o segundo país com mais vítimas no mundo, só atrás dos EUA, que registram 122,4 mil mortes.
O Estado de São Paulo, que tem 20% dos casos confirmados do Brasil, conta 248.587 notificações de Covid-19, de acordo com dados do consórcio. Este número é maior que o total da Espanha (247.486) e da Itália (239.706), segundo registros da Universidade Johns Hopkins.
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Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.
Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.
No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.
Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os dados completos, obedecendo a ordem do STF.
Nesta quinta (25), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo a pasta, houve 1.141 novos óbitos e 39.483 novos casos, somando 54.971 mortes e 1.228.114 casos desde o começo da pandemia – números menores que os apurados pelo consórcio.