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Tarcísio diz que 'não houve excesso' em ação no Guarujá e que PM quer evitar confronto
Freitas ainda ressaltou que a Polícia Militar quer evitar o confronto; porém, "a partir do momento em que a autoridade policial é desrespeitada", há esse tipo de ação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), revelou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (31), que "não houve excessos" na operação para prender os responsáveis pela morte de Patrick Bastos Reis, soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), no Guarujá, litoral de São Paulo.
Freitas ainda ressaltou que a Polícia Militar quer evitar o confronto; porém, "a partir do momento em que a autoridade policial é desrespeitada", há esse tipo de ação.
De acordo com a ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo, a Operação Escudo, iniciada pela polícia na sexta-feira (28), deixou cerca de dez pessoas mortas e, segundo o ouvidor Elcio Fonseca, entrevistado pelo R7, o órgão ainda recebeu denúncias de tortura.
Tarcísio afirmou, porém, que foram oito mortos na ação e dez prisões. "A polícia vai reagir para repelir a ameaça. Todos serão investigados. Temos policiais extremamente profissionais, o que resultou nessas prisões", disse.
Principal suspeito do crime preso
Erickson David da Silva, conhecido também como 'sniper do tráfico' e apontado como o principal suspeito do crime (autor dos disparos), se entregou à polícia na noite deste domingo (30).
Após ter sido capturado, o suspeito foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar, no centro da capital paulista e, posteriormente, levado para a delegacia do Guarujá, que investiga o caso.
Policial da Rota morto
O soldado Patrick Bastos Reis e o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya, ambos da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), foram baleados na quinta-feira (27) no Guarujá, litoral sul de São Paulo.
As equipes realizavam patrulhamento na comunidade de Vila Zilda por volta das 23h20 quando foram vítimas de disparos de arma de fogo.
Os agentes foram socorridos e encaminhados ao pronto-socorro da Unidade de Pronto Atendimento Rodoviária.
O cabo Marin foi atingido na mão esquerda e permanece em observação. Já o soldado Reis foi baleado na axila, mas não resistiu ao ferimento.