Brasil

Queda de avião em Vinhedo: não há sobreviventes

Aeronave tinha 61 pessoas a bordo, sendo 57 passageiros e quatro tripulantes; inicialmente, companhia falava em 62 pessoas

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM CNN 09/08/2024
Queda de avião em Vinhedo: não há sobreviventes
Um avião da Voepass caiu no início da tarde desta sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo | Reprodução

Não houve sobreviventes no voo 2283 da Voepass, que caiu no início da tarde desta sexta-feira (9) em Vinhedo (SP). A informação foi confirmada pela Polícia Militar e pela Prefeitura de Valinhos (SP), que participa da operação de resgate.

Ainda não foram divulgados os nomes dos mortos. Não houve vítimas em solo.

O avião, prefixo PS-VPB, tinha 61 pessoas a bordo, sendo 57 passageiros e quatro tripulantes. O modelo da aeronave acidentada era um ATR 72-500, que fazia o voo 2283, de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP). Inicialmente, a companhia aérea falava em 62 pessoas a bordo.

De acordo com o portal FlightRadar24,o avião saiu de Cascavel às 11h56 e caiu às 13h22. Conforme monitoramento do voo feito pelo site, a aeronave perdeu o equivalente a 5 quilômetros de altitude em menos de 2 minutos. O horário previsto para chegada em Guarulhos era 13h30.

Como era o avião acidentado

O avião que caiu em vinhedo era um turboélice e foi fabricado em 2010. Segundo a fabricante, a aeronave tem capacidade para 74 pessoas, sendo 68 passageiros.

A autonomia de voo é de 1.324 quilômetros e o peso máximo permitido é de 7.000 kg.

Segundo a companhia aérea, o avião acidentado decolou de Cascavel “sem nenhuma restrição operacional” e “com todos os seus sistemas aptos para realização do voo”.

AP
AP

Gabinete de crise

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou a criação de um gabinete de crise para lidar com o acidente aéreo em Vinhedo. Segundo ele, participarão do comitê representantes dos governos estadual, federal e da Força Aérea Brasileira (FAB).

A FAB já foi acionada para atuar nas investigações, que serão coordenadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

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