Cotidiano

Secretário de Saúde vê colapso no sistema e desabafa: “mesmo com dinheiro não há vaga em UTIs”

18/06/2020
Secretário de Saúde vê colapso no sistema e desabafa: “mesmo com dinheiro não há vaga em UTIs”
Foto: Gcom-MT
“Até o mais abastado, com dinheiro e o melhor plano de saúde poderá precisar de um leito de UTI e não terá a sua disposição”. A afirmação é do secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, que vê colapso no sistema de saúde no estado. Com 76% de ocupação nas Unidades de Terapias Intensiva (UTI) dos Hospitais Públicos ligados ao Sistema Único de Saúde – segundo dados da secretaria de saúde divulgados na quarta feira, 17, o sistema está no limite. Nos hospitais privados de Cuiabá e das principais cidades de Mato Grosso, também não há mais vagas. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até na tarde de quarta-feira,17, 7.361 casos confirmados por Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 272 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. As 22 mortes mais recentes envolveram residentes de Várzea Grande, Rondonópolis, Nossa Senhora do Livramento, Sinop, Cuiabá, Guarantã do Norte, Nova Lacerda, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Santo Afonso e Sorriso. Dentre os 20 municípios com maior número de casos de Covid-19, estão Cuiabá (2.021), Várzea Grande (628), Rondonópolis (611), Primavera do Leste (309), Tangará da Serra (283), Sorriso (269), Confresa (246), Lucas do Rio Verde (200), Sinop (196), Nova Mutum (178), Campo Verde (149), Pontes e Lacerda (137), Barra do Garças (130), Alta Floresta (105), Cáceres (87), Campo Novo do Parecis (85), Querência (76), Jaciara (73), Sapezal (66) e Nossa Senhora do Livramento (60).