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Mãe de Isabele Ramos lamenta decisão judicial que encerra processo contra adolescente atiradora
Isabele, de apenas 14 anos na época, foi fatalmente atingida por um disparo no rosto dentro da residência da jovem atiradora no condomínio Alphaville em Cuiabá
Nesta terça-feira,25, Patrícia Hellen Guimarães Ramos, mãe de Isabele Ramos, expressou profundo pesar diante da decisão proferida pela 2ª Vara Especializada de Infância e Juventude, que culminou no encerramento do processo contra a adolescente responsável pela morte de sua filha, ocorrida em julho de 2020.
Isabele, de apenas 14 anos na época, foi fatalmente atingida por um disparo no rosto dentro da residência da jovem atiradora no condomínio Alphaville em Cuiabá.
O trágico incidente comoveu a sociedade e deixou um vazio irreparável na vida de seus familiares e amigos.
A decisão da 2ª Vara Especializada de Infância e Juventude foi baseada no cumprimento integral da medida socioeducativa de liberdade assistida por parte da adolescente responsável pelo disparo.
Segundo as normas vigentes no sistema judiciário, o tempo de liberdade assistida é determinado com base no grau de envolvimento e gravidade do ato infracional praticado.
Em sua declaração à imprensa, Patrícia Hellen Guimarães Ramos, visivelmente emocionada, lamentou a conclusão do processo judicial, que não resultou em uma punição mais rigorosa para a autora do ato que ceifou a vida de sua filha.
Ela manifestou a sensação de injustiça e indignação que permeia sua família diante dessa resolução.
A tragédia de Isabele Ramos serviu como um alerta sobre a importância do debate acerca das medidas socioeducativas e da necessidade de se repensar o sistema de justiça em casos que envolvem menores infratores.
Neste momento de luto e reflexão, a família de Isabele Ramos espera que a memória de sua filha perdure como um símbolo de conscientização sobre a violência e a necessidade de políticas públicas que busquem a prevenção de novas tragédias envolvendo a juventude.
As autoridades competentes e a sociedade em geral se questionam sobre a melhor maneira de lidar com casos como esse, para que se alcance um equilíbrio entre o respeito ao cumprimento das medidas socioeducativas e a garantia de justiça para as vítimas e seus familiares.
Enquanto isso, a mãe de Isabele, junto a seus entes queridos, busca a força necessária para enfrentar o difícil caminho da superação e do aprendizado com a ausência irreparável da jovem que partiu precocemente.