Destaque

Prefeito alvo do Gaeco já possui histórico sujo e chegou a ser preso por crime ambiental no passado

Essa não é a primeira vez que Dubiella enfrenta problemas com a lei relacionados ao meio ambiente. Em 16 de outubro de 2017, ele foi detido por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental

ALISSON OLIVEIRA/DA REDAÇÃO 22/09/2023
Prefeito alvo do Gaeco já possui histórico sujo e chegou a ser preso  por crime ambiental no passado
Reprodução | Rede social

O prefeito de Feliz Natal, José Antônio Dubiella, do MDB, encontra-se novamente no centro das atenções da justiça. Na última quinta-feira ,21, ele se tornou um dos principais alvos da Operação Desbaste, conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Essa não é a primeira vez que Dubiella enfrenta problemas com a lei relacionados ao meio ambiente. Em 16 de outubro de 2017, ele foi detido por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. 

Na ocasião, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma madeireira de sua propriedade, resultando na apreensão de uma espingarda calibre 22 e carne de veado e paca encontradas em um congelador na madeireira.

O prefeito foi novamente alvo de uma operação policial, a Operação Ronuro, conduzida pela Polícia Civil. Essa operação teve como objetivo combater a extração e o desmatamento ilegal de madeira na região Norte de Mato Grosso. 

No total, foram cumpridos 22 mandados relacionados a uma associação criminosa envolvida em crimes ambientais.

Nas investigações conduzidas pela Polícia Civil, ficou evidente que essa associação era composta por agentes políticos, pessoas físicas e jurídicas, madeireiros e empresas transportadoras que operavam uma cadeia criminosa envolvendo a extração, transporte e comércio ilegal de madeira na região.

Além do prefeito Dubiella, o vice-prefeito de Feliz Natal, Antônio Alves da Costa, do PDT, também enfrentou problemas legais, sendo preso por posse ilegal de arma de fogo no âmbito da Operação Ronuro.

O desdobramento dessas operações e as implicações legais para os envolvidos prometem continuar gerando debate e discussão na comunidade local e nas esferas judiciais do estado de Mato Grosso.