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Trump anuncia que EUA irão comprar primeiras 100 milhões de doses de vacina contra Covid-19 da Pfizer
Segundo presidente, acordo com farmacêutica prevê ainda a aquisição de outras 500 milhões de doses. Plano da Casa Branca é distribuir 300 milhões de vacinas gratuitamente a cidadãos até janeiro de 2021, caso medicamento seja aprovado a tempo
O acordo prevê ainda a futura compra de mais 500 milhões de doses da vacina.
A intenção, de acordo com a Casa Branca, é distribuir 300 milhões de doses ainda até janeiro de 2021 aos cidadãos americanos.
Os prazos, porém, dependem do final dos testes, e da aprovação pelos órgãos de saúde competentes, incluindo a Agência de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA), responsável pela liberação de novos medicamentos no país.
Um comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Pfizer, em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech, informa que o valor da negociação foi de US$ 1,95 bilhão pelos 100 milhões de doses iniciais.
O valor, porém, não será usado para o desenvolvimento de pesquisas, mas apenas pago às companhias se o medicamento for comprovadamente aprovado e considerado seguro e eficaz, segundo o acordo com o governo norte-americano.
O acordo pela vacina da Pfizer e da BioNtech integra um programa do governo dos EUA chamado Operação Warp Speed, conjunto entre os departamentos de Saúde e Defesa americanos, para acelerar o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e diagnósticos de Covid-19.
A vacina que faz parte do acordo, batizada de BNT162, mostrou resultados promissores em pequenos estudos preliminares em humanos e, em breve, deve ser testada em larga escala, inclusive em brasileiros, segundo a Deutsche Welle.
A quantidade de doses adquiridas pelo governo dos EUA equivale a toda a capacidade de produção até dezembro de 2020, considerando que a vacina seja concluída e aprovada até lá. Segundo a própria Pfizer, 100 milhões é o limite de sua produção para este período.