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Netanyahu pede 'perdão' por não ter conseguido salvar reféns israelenses encontrados mortos em Gaza
O primeiro-ministro de Israel ainda afirmou que o grupo terrorista Hamas 'pagará um preço muito alto' pelas mortes durante coletiva de imprensa em meio a protestos e greve no país
Benjamin Netanyahu em coletiva de imprensa — Foto: Ohad Zwigenberg/Pool via REUTERS
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu nesta segunda-feira (2) "perdão" aos parentes dos seis reféns israelenses encontrados mortos em Gaza e enterrados em Israel no domingo e nesta segunda-feira (2).
"Peço perdão por não tê-los trazido vivos. Estivemos perto, mas não conseguimos", declarou Netanyahu em uma rara coletiva de imprensa.
Netanyahu ainda afirmou que o grupo terrorista Hamas "pagará um preço muito alto" pelas mortes e renovou sua recusa em retirar as tropas de Israel do Corredor Filadélfia, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.
Segundo ele, o corredor é uma “tábua de salvação” para o Hamas:
"Temos que permanecer no Corredor da Filadélfia, é essencial para a segurança de Israel. Além disso, se sairmos, será difícil retornarmos. Este é um momento crítico para manter o corredor, sem o qual não seremos capazes de cumprir os objetivos da guerra".
Protesto por acordo e resgate de reféns em Jerusalém — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun
Pressão interna e internacional aumenta
Nesta segunda-feira (2), após a descoberta dos corpos, a pressão para que o governo israelense alcance um acordo pela libertação dos reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza aumento ainda mais.
Vários protestos foram registrados pelas ruas do país, a capital do país, e a confederação sindical Histadrut convocou uma greve nesta segunda.
A pressão também vem de fora. Mais cedo, ao ser questionado por um jornalista se Netanyahu estava fazendo o suficiente para conseguir um acordo de liberação de reféns, o presidente americano, Joe Biden, respondeu: "Não".