Os militares israelenses atacaram 1.300 ativos do Hezbollah em todo o Líbano na sua intensa ofensiva aérea até agora, e a operação ainda não terminou, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari.

Entre os alvos estavam “mísseis de cruzeiro” com alcance de centenas de quilômetros, foguetes com alcance de até 200 quilômetros e foguetes com ogivas explosivas, disse Hagari em comunicado à imprensa nesta segunda-feira (23).

“São todas munições estratégicas (que o Hezbollah) estacionou no coração das aldeias, dentro das casas dos civis, e de lá pretendiam lançá-las e prejudicar os cidadãos de Israel”, continuou.

Referindo-se ao número de mortos nos ataques desta segunda-feira, que o Ministério da Saúde libanês afirmou ter deixado pelo menos 492 mortos, incluindo 24 crianças e 42 mulheres, Hagari disse que as vítimas incluíram “muitos terroristas” que “estavam perto das armas”.

Os “foguetes pesados” foram os mesmos “disparados na tragédia de Majdal Shams, em que 12 crianças foram assassinadas”, disse ele, fazendo referência a um ataque nas Colinas de Golã ocupadas por Israel em julho. Embora Israel tenha culpado o Hezbollah pelo ataque, o grupo negou a responsabilidade.

O porta-voz militar disse que haveria uma atualização mais tarde sobre o número de combatentes mortos.