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Israel e Hamas trocam acusações sobre violação do acordo de cessar-fogo
Porta-voz do Exército israelense afirmou que civil deveria ser libertada neste sábado (25); grupo radical soltou militares

O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, afirmou neste sábado (25) que “o Hamas falhou em cumprir suas obrigações” do acordo de cessar-fogo ao não libertar uma civil que deveria ser solta hoje — Arbel Yehud, de 29 anos.
O grupo radical palestino libertou quatro soldados mulheres: Karina Ariev, Daniela Gilboa, Naama Levy e Liri Albag, destacando que uma “falha técnica” resultou no atraso para soltura de Yehud.
Elas estavam em um posto de observação nas proximidades da Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023, quando foram sequestradas por combatentes do Hamas que invadiram a base onde estavam.
Hagari afirmou que Israel está determinado para que Arbel Yehud, uma cidadã israelense sequestrada de Nir Oz, Shiri Bibas e seus dois filhos, Kfir e Ariel voltem para o país.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pontuou que os palestinos na Faixa de Gaza não terão permissão para voltar para a parte norte do território até que o problema seja resolvido.
O Hamas, por sua vez, acusou Israel de atrasar a implementação dos termos do cessar-fogo ao impedir que palestinos deslocados retornem para o norte da Faixa de Gaza.
O grupo armado alertou que esses atrasos poderiam ter “repercussões” para os próximos estágios do acordo.
Troca de reféns e prisioneiros
Em troca das quatro reféns do Hamas, cerca de 200 prisioneiros palestinos foram libertados por Israel.
Essa é a segunda libertação desde que o cessar-fogo começou, em 19 de janeiro, quando o Hamas entregou três civis israelenses em troca de 90 prisioneiros palestinos.
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Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem1 de 9Israel libertou quatro mulheres soldados israelenses que eram mantidas reféns pelo Hamas em Gaza desde outubro de 2023. • Reprodução
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